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Desolação geral no PT

Votos de Rosa Weber e especialmente o de Luiz Fux fizeram alastrar o pessimismo entre os réus do partido

Desolação geral no PT (Foto: STF/Divulgação)
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247 – O voto duro da ministra Rosa Weber, de certa forma, era previsível, desde que ela convidou como seu assistente, na fase de instrução do processo, o juiz Sergio Moro, do Paraná, tido como um dos mais implacáveis do País em relação a crimes de colarinho branco. O de Luiz Fux, no entanto, surpreendeu. E isso alastrou uma onda de pessimismo entre os réus da Ação Penal 470, ligados ao Partido dos Trabalhadores. Leia na coluna de Monica Bergamo, na Folha, que fala em “terra arrasada”:

FOGUEIRA
O clima em setores do PT ligados a réus do mensalão é de "terra arrasada" depois dos votos de Rosa Weber e Luiz Fux no STF (Supremo Tribunal Federal) pela condenação de João Paulo Cunha. Nas palavras de um dos advogados, o ministro Ricardo Lewandowski abriu uma "clareira" ao proferir alentado voto pela absolvição. Os dois, no entanto, ignoraram os argumentos.

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O INESPERADO
O voto de Fux foi o que mais "chocou" alguns réus: indicado pela presidente Dilma Rousseff, ele era dado como voto certo pela absolvição, apesar da percepção de ministros do próprio STF, antecipada pela Folha, de que dava sinais no sentido da condenação. Fux, no entanto, ainda é tido por advogados mais otimistas como voto "possível" pela absolvição de José Dirceu.

POR UM FIO
Já o voto de Rosa Weber, que passou a ser temido por petistas depois que ela chamou o juiz Sergio Moro, tido como "linha-dura", para auxiliá-la, há alguns meses, foi tido como menos "radical" e inesperado que o de Fux. Ao contrário do colega, ela discordou em alguns pontos do relator Joaquim Barbosa. Réus ainda não dão seu voto como totalmente perdido.

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RACHA
E há certa tensão entre acusados. Muitos acham que Dirceu traçou estratégia própria para se defender no STF.

PONTO DE PARTIDA
Uma das premissas colocadas por Fux em seu voto, o de que a defesa de um acusado precisa provar a sua versão, incomodou ministros mais antigos da corte. "Haverá vida institucional no STF depois do mensalão", pondera um deles, afirmando que cabe sempre à acusação provar o que diz.

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