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Brasil

Dia duro para os réus. E o próximo é Peluso

Tidos até então como votos misteriosos, ministros Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia votaram com o relator Joaquim Barbosa e, até agora, pouparam apenas Luiz Gushiken na Ação Penal 470; apenas Dias Toffoli votou com o revisor Ricardo Lewandowski; não bastasse, esta quarta-feira traz o temido voto de Cezar Peluso, em sua última semana no STF

Dia duro para os réus. E o próximo é Peluso (Foto: Edição/247 )
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247 - Nem o compassivo voto do ministro Dias Toffoli foi capaz de amenizar a segunda-feira para os réus da Ação Penal 470, o chamado 'processo do mensalão', no Supremo Tribunal Federal (STF). Toffoli, que participa do julgamento sob as desconfianças de quem não consegue esquecer seu passado como advogado do PT, foi o único dos quatro ministros que votaram no início desta semana a seguir o revisor da ação, Ricardo Lewandowski, poupando o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) de todas as acusações. Todos os outros (Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia) votaram por apenas uma absolvição: a do ex-ministro Luiz Gushiken, e atendendo a recomendação da acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República.

Tidos até então como votos indefinidos (poderiam tanto votar pela absolvição quanto pela condenação), Rosa, Fux e Cármen votaram com dureza, como mostra trecho da manifestação da última: “Houve corrupção passiva por parte de João Paulo Cunha no recebimento de R$ 50 mil (...) Neste caso, houve recebimento, não apenas oferta, por meio da intermediação do saque da própria esposa. Sabia-se que era vantagem indevida, porque não havia nenhum débito por parte de Marcos Valério. Não me toca a circunstância de ele ter se valido da própria esposa”.

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Por terem se manifestado bem mais rápido que os colegas que os precederam, os ministros que votaram nesta segunda-feira abriram espaço logo na quarta-feira para a manifestação de Cezar Peluso, que frequenta pela última semana o STF (ele completa 70 anos na segunda-feira, idade limite para fazer parte da Corte Suprema). A dúvida que será enfim tirada é se Peluso, tido como inclinado a condenar os réus, vai se limitar a votar sobre os seis réus em questão (atendendo à forma como propôs o relator) ou se adiantará de alguma forma seu voto sobre os outros 31 réus, já que não terá mais tempo para uma segunda intervenção.

A possibilidade da antecipação do voto de Peluso chegou a ser dada como certa, mas o próprio ministro apressou-se em negar, por meio da assessoria de imprensa do STF, qualquer vontade de fazê-lo: "É tudo mentira. Jamais revelei o que quer que seja nem para a minha mulher". Nesta segunda-feira, Peluso chegou a fazer uma intervenção durante a sessão, o que expôs seu interesse em participar do julgamento. A pergunta que fica e que será respondida nesta quarta-feira é se ele se contentará em participar apenas da primeira parte.

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