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      Dilma: desmonte do 'Minha Casa, Minha Vida' mostra que governo Bolsonaro não defende a família

      A presidenta deposta Dilma Rousseff denunciou o desmonte do maior programa habitacional da história do país, o Minha Casa, Minha Vida; "Quem destrói a oportunidade de milhões de famílias terem acesso a um lar, não pode dizer que é a favor da família", enfatiza a presidenta em nota divulgada nesta terça-feira (2); o programa que completa 10 anos sofreu cortes durante o governo Temer e agora, no governo Bolsonaro, é ameaçado de extinção

      Dilma: desmonte do 'Minha Casa, Minha Vida' mostra que governo Bolsonaro não defende a família
      Dayane Santos avatar
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      247 - "Quem destrói a oportunidade de milhões de famílias terem acesso a um lar, não pode dizer que é a favor da família", enfatiza a presidente deposta Dilma Rousseff em nota divulgada nesta terça-feira (2), em que critica o desmonte do maior programa habitacional da história do país, o Minha Casa, Minha Vida.

      Dilma lembra que o programa foi lançado em 2009, no governo Lula e sua maior execução ocorreu no seu governo. Completando 10 anos de existência, o programa foi responsável pela contratação de mais de 5,5 milhões de moradias, das quais 74% já entregues, o programa sofreu cortes durante o governo Temer e agora, no governo Bolsonaro, é ameaçado de extinção.

      Segundo Dilma, desde que assumiu, o governo Bolsonaro atrasa o pagamento das construtoras, sobretudo as de pequeno e médio porte. "A dívida já chega a R$ 450 milhões e as obras começam a parar em todo o país, principalmente para a Faixa 1, que beneficia famílias com renda de até R$ 1.800,00", denuncia a ex-presidenta.

      "Enquanto brinca no twitter, com discursos de disseminação da intolerância, radicaliza a agenda neoliberal, destruindo uma oportunidade fundamental para as famílias brasileiras, jogando a economia no fundo do poço", completa.

      A presidenta enfatiza ainda que a paralisação das obras ameaça também 50 mil trabalhadores de demissão em apenas 10 dias. "Este programa, que no meu governo chegou a empregar 3,4 milhões de pessoas e foi responsável por dois terços do mercado da construção civil, hoje só mantém dois milhões de empregos. Não custa lembrar que a construção civil é um dos setores econômicos mais dinâmicos em termos de emprego no Brasil", pontua Dilma.

      Para ela, o governo Bolsonaro põe em risco a própria existência do programa "por descaso e falta de compromisso com as famílias brasileiras que mais precisam da casa própria para criar seus filhos e filhas em segurança"

      "Não precisam de armas de fogo, mas da proteção de um lar", frisou.

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