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    Dilma: 'Golpe tirou os monstros do armário e jogou economia no buraco'

    Neste 12 de maio de 2019, completa-se três anos que a ex-presidenta Dilma Rousseff, eleita com mais de 54 milhões de votos, foi afastada de seu cargo por um processo fraudento no Senado Federal; em sua página no Twitter, Dilma comparou aquele processo com a "abertura da caixa de Pandora"; "Tirou os monstros do armário, jogou economia no buraco, destruiu políticas sociais e inviabilizou o que construímos desde o fim da ditadura. E deu no que deu: ascensão da extrema direita, prisão de Lula e Estado de Exceção". disse

    Dilma: 'Golpe tirou os monstros do armário e jogou economia no buraco'

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    247 - No dia 12 de maio de 2019, o Brasil sofria um duro golpe em sua democracia com o afastamento da Presidência da República de Dilma Rousseff, eleita com 54 milhões de votos.

    "Hoje o Golpe de 2016, com o impeachment fraudulento que me arrancou da Presidência da República, completa três anos. Nessa data, os golpistas assumiam o poder", escreveu Dilma, em sua página nas redes sociais.

    "A abertura da caixa de Pandora tirou os monstros do armário, jogou economia no buraco, destruiu políticas sociais e inviabilizou o que construímos desde o fim da ditadura. E deu no que deu: ascensão da extrema direita, prisão de Lula e Estado de Exceção", acrescentou a presidenta.

    Num processo sem crime de responsabilidade e sem provas, o Senado Federal aprovou o afastamento da presidenta, levando o país a trilhar o caminho do retrocesso com a implantação de uma agenda de destruição do Brasil inciada com o governo ilegítimo de Michel Temer, que atacou direitos sociais, incluindo os direitos trabalhistas, e entregou as riquezas naturais por meio do desmonte das estatais, como o pré-sal.

     

     

    Agora, com Jair Bolsonaro (PSL) os ataques à soberania nacional ganham intensidade. Sem projeto para o desenvolvimento do país, o desemprego cresce. A taxa média anual de desemprego no Brasil subiu de 11,5% para 12,7% entre 2016 e 2017, agora com Bolsonaro o desemprego já atinge 13,4 milhões de brasileiros.

    A economia brasileira vive um ciclo de estagnação. A renda do brasileiro diminuiu e não consegue se recuperar sem políticas eficientes para a retomada de crescimento do Produto Interno Bruto. Com isso, o consumo das famílias – responsável por 60% do PIB, também cai e, portanto, não há expectativa de melhora.

    Nos governos Lula e Dilma, o Brasil foi saiu do Mapa da Fome, elaborado pelo órgão da Agricultura e Alimentação (FAO) da ONU, em 2014. Antes dos governos petistas, 18,8 milhões de brasileiros sofriam com a fome.

     

    Educação fora da lista de prioridades

    Desde o golpe que destituiu Dilma da Presidência da República, uma série de medidas que contribuem com a precarização do ensino público estão sendo tomadas. A PEC do Teto de Gastos também compromete seriamente a pasta. Além disso, em novembro de 2016, Michel Temer sancionou a Lei 13.365/2016, que revoga a obrigatoriedade da participação da Petrobras na exploração do petróleo da camada pré-sal. A medida impacta diretamente os recursos da estatal que têm que ser destinados para educação e saúde.

    Atualmente, Jair Bolsonaro ataca a educação pública, com diversos cortes que prejudicam todos os estudantes e trabalhadores da área.

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