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Brasil

Dilma ignora centrais sindicais e foca em salários menores

Em reuniões com grevistas nesta semana, o governo federal dará prioridade a negociações com servidores que têm salários mais baixos e há muitos anos sem reajustes; acordos não serão feitos por meio das centrais, que têm atacado o Planalto

Dilma ignora centrais sindicais e foca em salários menores (Foto: Edição/247)
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247– As negociações entre o governo federal e os servidores federais em greve, que têm início nesta terça-feira 14, serão focadas nos funcionários com salários mais baixos e há muitos anos sem reajustes. Segundo o governo, praticamente não haverá benefícios neste momento para as categorias que ganham mais e tiveram reajustes recentes, como policiais federais e fiscais da Receita Federal. Já os professores federais, uma das primeiras categorias a entrar em greve, devem ser contemplados já nesta reunião.

Por parte do governo, o acordo será feito pelo secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça. Ele se reunirá hoje com representantes do Incra, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, das universidades federais e da Fiocruz. Para quarta-feira, o encontro está marcado com os agentes da Polícia Federal e com os funcionários do IBGE. O objetivo é tirar um pouco a pressão da presidente Dilma Rousseff – que já vem sendo duramente criticada pelas centrais sindicais – e da ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

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A estratégia do governo não é negociar por intermédio das centrais sindicais. Dilma já se mostrou irritada com esses movimentos recentemente, sobre os quais apontou "irresponsabilidade" ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Unidas, as centrais também acusam o governo Dilma de ser "autoritário" em nota divulgada no último domingo e informou que denunciou na OIT o tipo de tratamento que vem sendo dado aos servidores, que fazem "greve legítima".

Sinal de que a tensão continua, os sindicalistas já planejam manifestações até o final da semana. Para esta terça-feira, está programada uma marcha na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e para sexta-feira uma reunião com o objetivo de avaliar os retornos do governo, no mesmo local. Os membros das centrais disseram que estão dispostos a aceitar reajustes diluídos ao longo do ano.

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