Dilma: Lula era um presidente feminista
Em debate promovido na TV 247 neste 8 de Março com alguns dos principais mulheres da esquerda brasileira, a presidente deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, expôs os principais avanços promovidos pelos governos do PT no que diz respeito a políticas públicas para mulheres e enfatizou a ação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no sentido de dar protagonismo às mulheres em seus programas e políticas públicas; "Lula foi um presidente Feminista. Eu tinha a obrigação de dar mais atenção às mulheres, mas dei continuidade às ações de um presidente que foi sensível", afirmou; assista
247 - A presidente deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, participou do debate "Mulheres e Resistência", promovido pela TV 247 neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Em sua fala, ela, que foi a única mulher na história do País a ocupar a cadeira da presidência da República, expõe os últimos avanços promovidos pelos governos do PT no que diz respeito às políticas públicas para mulheres e também aponta que a luta pelos direitos emancipatórios está apenas no início. "Enquanto o patriarcalismo estiver tão forte, comemoraremos o 8 de março", destaca.
Participaram também do debate a deputada federal Benedita da Silva, a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, a deputada federal Maria do Rosário, a ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres Eleonora Menicucci e a ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello.
Dilma enfatizou a ação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no sentido de dar protagonismo às mulheres em seus programas e políticas públicas. "Lula foi um presidente Feminista. Eu tinha a obrigação de dar mais atenção às mulheres, mas dei continuidade às ações de um presidente que foi sensível", afirmou.
A presidente deposta destaca que tanto o seu governo quanto o de Lula trataram a "questão da mulher como algo central a todas políticas públicas, tanto na área social, quanto na área dos direitos humanos".
Dilma cita a Lei Maria da Penha (2006) e a Lei do Feminicídio (2006) como grandes marcos desses governos, pois “definiu e criminalizou a violência familiar contra a mulher”. “A misoginia se manifesta através da violência, esse é o aspecto mais terrível de uma sociedade patriarcal”, salienta.
Ela também considera como grande marco no avanço do empoderamento feminino o fato de a titularidade do programa Bolsa Família ficar a cargo das chefes de família. "Dessa forma, transformamos a mulher como agente principal de combate à pobreza", elucida.
Ela ainda ressalta em sua fala que "o oito de março será sempre comemorado enquanto a sociedade patriarcal estiver tão forte” e que "não haverá direitos humanos se as mulheres não forem consideradas".
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