Dilma presta solidariedade a Jaques Wagner: queriam a todo custo incriminá-lo
A ex-presidente Dilma Rousseff lançou nota na manhã desta sábado (29) condenando os métodos arbitrários que a operação Lava Jato usou para perseguir o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, como ficou claro nas últimas mensagens vazadas pelo site The Intercept. "Queriam a todo custo incriminá-lo", aponta a ex-presidente
247 - A ex-presidente Dilma Rousseff lançou nota na manhã desta sábado (29) condenando os métodos arbitrários que a operação Lava Jato usou para perseguir o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, como ficou claro nas últimas mensagens vazadas pelo site The Intercept. "Queriam a todo custo incriminá-lo", aponta a ex-presidente.
No vazamento, Dallagnol demonstrou, em diálogos com colegas da Lava Jato, em outubro de 2018, que era preciso acelerar ações contra o petista Jaques Wagner —ele tinha acabado de se eleger senador pela Bahia e tomaria posse em fevereiro. Para Deltan, valeria fazer busca e apreensão sobre o político “por questão simbólica”.
Veja a íntegra da nota:
Em nota, ex-presidenta reage ao uso da Lava Jato para perseguir senador petistaO país descobre, hoje, mais um alvo da operação Lava Jato: o senador Jaques Wagner. Na Folha, são reproduzidos trechos inéditos do material do The Intercept, que revelam mais abusos e ilegalidades dos procuradores da República e ds Sérgio Moro. Queriam a todo custo incriminar o senador Jaques Wagner e submetê-lo a constrangimentos de operações de busca e apreensão. Manifesto minha solidariedade ao senador diante da revelação de mais uma perseguição indevida que reforça nossa convicção de que a conduta de Sérgio Moro, Deltan Dellagnol e alguns procuradores da Lava Jato é razão suficiente para anular processos e condenações forjadas com a máquina de mentiras da Lava Jato. O Judiciário não pode ser usado para perseguir adversários políticos, escolhidos como alvo fácil ao bel-prazer por agentes do Estado. A imparcialidade da Justiça é princípio básico do Estado Democrático de Direito o qual fundamenta que “todos somos iguais perante a lei”. Quebrá-lo instaura o estado de exceção persecutório que atinge a todos os cidadãos.
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