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Dirceu: tarefa da esquerda "é transformar o impeachment em um movimento popular"

Ex-ministro José Dirceu defendeu a união da esquerda para transformar o impeachment de Jair Bolsonaro "em um movimento popular que mude a correlação de forças e detenha o atual ciclo de direita e neoliberal"

(Foto: PR | ABr)
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247 - O ex-ministro José Dirceu avalia que o Brasil passa por “um colapso político e social, um desgoverno e um desmonte do Estado, a negação da pandemia, a dor e a tristeza das 200 mil vidas perdidas, além de suas consequências econômicas, sociais e psicológicas” e que é preciso “legalmente e dentro da Constituição colocar um fim nesse governo, fazer o impeachment de Jair Bolsonaro”. Para ele, a tarefa da esquerda "é transformar o impeachment em um movimento popular que mude a correlação de forças e detenha o atual ciclo de direita e neoliberal". 

“Não há como negar. Chegamos ao limite, o que fez mudar o clima político do país. Diferentes setores sociais e políticos se manifestam pelo impeachment, e cresce a consciência e a mobilização contra Bolsonaro”, afirma Dirceu em um artigo publicado pelo site Poder360

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“Muitos dirão: o país não suporta e não deve correr esse risco em função do apoio das milícias, das Forças Armadas e de parte da população a Bolsonaro. Os fatos, no entanto, conspiram contra esse temor. Quanto mais tempo Bolsonaro e sua camarilha permanecerem no poder, maiores serão a desagregação do país e os riscos de um colapso econômico e uma convulsão social”, observa. 

Para ele, “a principal tarefa, hoje, é o impeachment de Bolsonaro, sem deixar de priorizar o combate à pandemia, o apoio imediato a Estados e municípios, com recursos, logística e pessoal, começando por Manaus. A vacinação universal e gratuita, a testagem massiva, a manutenção do auxílio emergencial e o apoio e auxílio as pequenas e medias empresas para manutenção do emprego são bandeiras que têm que ser defendidas paralelamente à mobilização pelo impeachment”. 

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“O Congresso Nacional deve ser convocado –o vazio político é um convite ao autoritarismo e negacionismo do governo– para discutir, aprovar essas medidas e cobrar do governo a vacinação universal e gratuita, como pediram os partidos PDT, PSB, PT, PSOL, PC do B e Rede”, defende o ex-ministro em outro trecho do artigo.

Ainda segundo ele, “a esquerda precisa se unir e traçar uma estratégia para que essa transição não seja um acordo por cima, que muda para ficar tudo como está”. 

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“Nossa capacidade de assumir o protagonismo da luta contra Bolsonaro e de mobilizar amplos setores da sociedade ditará os rumos da luta pela salvação nacional no enfrentamento da pandemia e nas medidas para evitar o desemprego e o desamparo da maioria dos brasileiros e brasileiras, a fome e o aumento da pobreza. Determinará, também, os rumos da luta não apenas pelo impeachment, mas de quem governará o Brasil a partir de 2022 para retomar o fio da nossa história de nação soberana com um Estado de Bem Estar Social, democrática, o que significa fazer uma revolução social para distribuir renda e riqueza, condição essencial para um novo projeto de desenvolvimento nacional”, finaliza 

 

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