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“Direita não fascista foi o bloco mais exitoso”, diz Tereza Cruvinel

A jornalista Tereza Cruvinel avalia que a "direita não fascista, a direita não bolsonarista, neoliberal, foi exitosa” e o “bolsonarismo saiu muito derrotado" ao fim do primeiro turno das eleições municipais. “Foi o bloco mais exitoso. Agora, dentro deste bloco tem partidos e partidos", disse

Tereza Cruvinel, Bruno Covas e Rodrigo Maia (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Reprodução | ABr)
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247 - A jornalista Tereza Cruvinel avaliou que o resultado das eleições municipais desde domingo (15) representou de “forma indiscutível que a direita não fascista, a direita não bolsonarista, neoliberal, foi exitosa” e o “bolsonarismo saiu muito derrotado”. “Foi o bloco mais exitoso. Agora, dentro deste bloco tem partidos e partidos”, analisou ela em sua participação no Bom Dia 247 desta segunda-feira (16).

Em sua análise, a jornalista observa que “direita não fascista” conseguiu “reeleger o maior número de prefeitos no primeiro turno, colocou um maior número no segundo, por exemplo: o Democratas conseguiu reeleger três e colocou um importante no segundo turno, isso falando em capitais. O PSDB reelegeu dois e conseguiu colocar mais três, etc”. “Então é indiscutível que este bloco teve um grande êxito”, acrescentou. 

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Para Tereza, também “é indiscutível que o bolsonarismo saiu muito derrotado. De 59 candidatos apoiados pelo Bolsonaro, nove foram para o segundo turno ou se elegeram. Tanto que Bolsonaro correu para apagar postagens. O próprio filho teve um encolhimento de 30% na sua votação [vereador Carlos Bolsonaro – Republicanos/RJ]. Isso também indiscutível”. 

A jornalista também disse discordar dos analistas que compartilham uma “visão pessimista” do desempenho da esquerda nestas eleições. “É verdade que o PT colocou dois no segundo turno e não elegeu nenhum no primeiro. Mas essa foi uma eleição fragmentadíssima. Se você olhar para o número de partidos que fez um, fez dois. Isso é a normalidade do Brasil”, destacou.

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“Estamos voltando ao normal no sentido de um quadro multipartidário, não tem um partido absolutamente hegemônico, tanto que vamos ver no campo da direita não fascista uma disputa grande entre o PSDB e o DEM para ver quem é o partido hegemônico neste campo, quem é que vai liderar isso aí para 2022. Mas nenhum dos dois tem candidato para 2022, por ora, então não está adiantando muito este êxito municipal, o que mostra que o resultado desta eleição não é determinante para 2022”, avaliou.

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