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Brasil

"Dividendos da Petrobrás continuam altos, acima da média histórica da companhia", alerta FUP

"Embora sejam inferiores aos megadividendos pagos no último biênio, são cerca de 12 vezes superiores à média histórica observada entre 2003 e 2020”, denuncia Deyvid Bacelar

Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
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247 - O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, comentou a proposta do conselho da administração da Petrobrás de distribuição de dividendos ordinários de R$ 72,4 bilhões em 2023, destacando que “entre as seis maiores petroleiras do mundo, a Petrobrás foi a terceira empresa que mais distribuiu dividendos a acionistas em 2023, e a sexta em receitas, na comparação com as demais companhias internacionais do setor”.

“Os dividendos da companhia continuam altos em 2023. Embora sejam inferiores aos megadividendos pagos no último biênio (média anual de R$ 155,7 bilhões), são cerca de 12 vezes superiores à média histórica observada entre 2003 e 2020 (R$ 5,9 bilhões)”, diz Bacelar, citando dados da Petrobrás elaborados pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

Em relação à decisão do governo de ter um representante do Ministério da Fazenda no CA da Petrobrás, o coordenador da FUP avaliou que “certamente, dará maior equilíbrio às decisões do conselho de administração em benefício da empresa”. >>> LEIA TAMBÉM: "Acionistas da Petrobras lucraram muito no governo Lula", diz Gleisi

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Para ele, a queda das ações e do valor de mercado da Petrobrás nos últimos dias é fruto de ataques especulativos: “A gestão da Petrobrás não pode ficar refém do jogo do mercado financeiro, frustrado pelo não pagamento de dividendos extraordinários”. Vale apontar que a FUP e a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) apresentaram denúncia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na última sexta-feira (8), contra a ocorrência de operações atípicas com as ações da Petrobrás, que provocaram forte oscilação na cotação dos papéis na Bolsa de Valores de São Paulo.

A representação à CVM aponta suspeitas de uso de informações privilegiadas (insider trading) e de manipulação do mercado e exige a urgência de investigações, processos administrativos e judiciais.

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FORTALECIMENTO EM 2023 - Ao comentar os resultados da Petrobrás no exercício de 2023, Bacelar afirmou que “depois de enfrentar anos de desinvestimentos e descapitalização, com pagamentos recordes de dividendos, venda de ativos estratégicos e redução sistemática de seus investimentos, a Petrobrás mostra que se fortaleceu em 2023, retomando ciclo de crescimento e consolidando modelo de gestão do governo Lula”.

Além de um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões, o segundo maior da história da companhia, todos os indicadores operacionais da companhia foram positivos, conforme balanço da empresa divulgado na semana passada, após reunião do conselho de administração da companha, na última sexta.

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“Os investimentos voltaram a crescer na atual administração da Petrobrás, saindo de R$ 49,6 bilhões, em 2022, para cerca de R$ 60,3 bilhões em 2023, com elevação de 21,5% na comparação anual. A ampliação de investimentos tem que continuar e em escala ainda maior, pois é fundamental para solidez financeira da Petrobrás, desenvolvimento do país, geração de emprego e renda”, ressaltou Bacelar.

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