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Documento confirma fraude eleitoral no zap

Uma nova reportagem da jornalista Patrícia Campos Melo confirma a fraude eleitoral pelo whatsapp, cometida por apoiadores de Jair Bolsonaro, como o empresário Luciano Hang, dono da Havan, que disseminaram mentiras contra Fernando Haddad. Uma das empresas contratadas pelos apoiadores de Bolsonaro, a Croc Services, formalizou proposta de R$ 8,7 milhões à campanha de Geraldo Alckmin, do PSDB, usando nomes e números de celulares obtidos pela própria agência, e não pelo candidato – o que é ilegal. Os serviços da Croc também foram contratados por Romeu Zema, do Novo, que lidera as pesquisas em Minas Gerais, mas ele alega ter agido legalmente

Documento confirma fraude eleitoral no zap (Foto: Fotos: ABr)
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247 – Uma nova reportagem da jornalista Patrícia Campos Melo confirma a fraude eleitoral pelo whatsapp, cometida por apoiadores de Jair Bolsonaro, como o empresário Luciano Hang, dono da Havan, que disseminaram mentiras contra Fernando Haddad. Uma das empresas contratadas pelos apoiadores de Bolsonaro, a Croc Services, formalizou proposta de R$ 8,7 milhões à campanha de Geraldo Alckmin, do PSDB, usando nomes e números de celulares obtidos pela própria agência, e não pelo candidato – o que é ilegal.

"Trocas de emails e a proposta de um contrato obtidas pela Folha confirmam a oferta de disparos em massa por WhatsApp a campanhas políticas, utilizando base de usuários de terceiros, em desacordo com a lei eleitoral. A Croc Services formalizou proposta de R$ 8,7 milhões à campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, usando nomes e números de celulares obtidos pela própria agência, e não pelo candidato. A oferta de contrato da empresa, com data de 30 de julho e obtida pela Folha, cita opções diversas de disparos de mensagens por WhatsApp, com pagamento a ser feito até três dias antes da ação", informa Patrícia Campos Mello.

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"Pedro Freitas, sócio-diretor da Croc, afirmou não saber que a prática era ilegal. Ele disse que só prestou serviços para a campanha de Romeu Zema (Novo) ao governo de Minas, que gastou R$ 365 mil, e de Alckmin, com a base fornecida pelos partidos — Zema também diz que só comprou serviços com dados próprios", diz ainda a reportagem.

"A compra de serviços de disparo de WhatsApp por empresas para favorecer um candidato configura doação não declarada, além de vir de pessoa jurídica, o que é vedado. Com isso, pode-se também incorrer no crime de abuso de poder econômico e, caso se considere que teve influência determinante, pode levar à cassação da chapa, caso o candidato esteja ciente", esclarece ainda a jornalista.

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Bolsonaro afirmou na quinta não ter "controle se tem gente fazendo isso". Neste sábado, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o Bolsolão – escândalo de caixa dois de Bolsonaro (saiba mais aqui).

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