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É muita confusão no Carnaval da Fundação de Cultura do Recife

Desta vez, a crise chegou licitao dos sanitrios mveis; houve uma diminuio milionria dos valores inicialmente homologados, e logo aps as primeiras denncias envolvendo os shows pirotcnicos; instituio se justifica: erros de digitao no extrato publicado pelo Dirio Oficial e no Portal da Transparncia

É muita confusão no Carnaval da Fundação de Cultura do Recife (Foto: Montagem 247)
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PE247 - Novas suspeitas voltaram a atormentar o Carnaval da Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR). Após a oposição ter denunciado o possível superfaturamento com a compra dos fogos de artifícios para os shows pirotécnicos, agora o problema está na licitação de banheiros químicos. Em meio à confusão das primeiras denúncias, dois dias depois de o Diário Oficial ter divulgado o valor homologado paras empresas fornecedoras dos sanitários (de R$ 2,837 milhões), o órgão publicou uma redução milionária do valor, que passou para R$ 1,272 milhões. A justificativa da FCCR para a “suspeita” modificação põe ainda mais em xeque a credibilidade do órgão: “erro de digitação”.

A "falha técnica" teria acontecido tanto na informação fornecida ao Diário Oficial como também na ata de propostas, expostas no Portal da Transparência (que serve para os cidadãos e os próprios parlamentares acompanharem os gastos públicos). Ontem (16), porém, essa ata foi retirada do ar, impedindo o usuário de verificar os valores homologados anteriormente. A mudança foi feita sem qualquer explicação pública fundamentada pela FCCR, por ter sido considerado um “procedimento padrão”.

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Segundo a autora das denúncias, a líder da oposição, Priscila Krause (DEM), a modificações dos valores é, por si só, uma “confissão de culpa” e espera a anulação imediata do certame. Com relação à confusão dos shows pirotécnicos, a vereadora e a sua colega de bancada oposicionista Aline Mariano (PSDB), entraram com pedido, no Tribunal de Contas do Estado (TCE), de uma auditoria especial para o caso.

A posição do prefeito João da Costa (PT) continua a mesma desde o começo das denúncias, voltando a confirmar que a Fundação de Cultura passará por uma auditoria, mas a população e os demais parlamentares não devem fazer “prejulgamentos” de suas atividades.

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O currículo da Fundação carrega escândalos passados, como no Carnaval de 2011, quando as denúncias da oposição colocaram em suspeita a montagem dos palcos dos pólos de folia da Festa do Momo. Da mesma forma que aconteceu este ano, as informações foram apagadas do Portal da Transparência e o prefeito João da Costa prometeu que estabeleceria regulamentação para o site. No entanto, como se pode ver nesta nova crise, a meta não foi cumprida.

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