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Brasil

Eduardo Bolsonaro depõe à Polícia Federal sobre Allan dos Santos, compra de rádio e atuação nas redes sociais

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República, prestou nesta terça-feira um depoimento de mais de seis horas à Polícia Federal no inquérito dos atos antidemocráticos. Na condição de testemunha, ele falou sobre o blogueiro Allan dos Santos, bolsonarista e propagandista da extrema direita, a compra de uma emissora de rádio e a atuação nas redes sociais

Eduardo Bolsonaro (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)
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247 - A delegada da Polícia Federal Denisse Dias Ribeiro ouviu nesta terça-feira (22), durante mais de seis horas, o depoimento do deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ele falou como testemunha no inquérito sobre os atos antidemocráticos que pediam o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. 

Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, do Globo, o filho de Jair Bolsonaro respondeu todas as perguntas. No foco, sua relação com blogueiros bolsonaristas e de extrema direita que são investigados no inquérito, como Allan dos Santos. 

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Eduardo Bolsonaro teve que depor também sobre a intermediação de aquisição de algum canal de TV ou estação de rádio, se já se utilizou de tecnologia para impulsionar suas redes e se participou ou incentivou a realização de atos antidemocráticos.

De acordo com o jornal O Globo, o filho do presidente foi questionado sobre sua relação com blogueiros investigados no caso, como Allan dos Santos, e também se já atuou intermediando a compra de canal de televisão ou estação de rádio. O deputado também teve de responder se utilizou alguma tecnologia para impulsionar as suas redes sociais e se participou ou incentivou de atos considerados antidemocráticos.

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Eduardo havia sido intimado pela PF junto com o irmão Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), que já foi ouvido no dia 10 de setembro, no Rio de Janeiro. O deputado não quis se manifestar ao chegar à Câmara nem após a finalização do depoimento, quando permaneceu despachando no gabinete, informa o UOL.

O inquérito dos atos antidemocráticos foi aberto em 19 de abril a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), depois que uma série de protestos de bolsonaristas pediu a volta da ditadura militar e o fechamento do Congresso Nacional e do STF.

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O relator do caso, que está em sigilo, é o ministro do STF Alexandre de Moraes.

A investigação recai também sobre empresários e políticos suspeitos de financiar os atos, que além de defenderem reivindicações antidemocráticas violaram normas sanitárias em plena pandemia da Covid-19, porque promoveram aglomeração de pessoas nas ruas, quando várias cidades estavam cumprindo o isolamento social e a quarentena. Um desses atos contou com a participação de Jair Bolsonaro, em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. 

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