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"Eles que se matem", diz Moro sobre Lula e Bolsonaro

Responsável pela ascensão da extrema-direita no Brasil, com a eleição de Jair Bolsonaro após a prisão política de Lula, Sérgio Moro afirmou que não é hora de pensar em uma eventual candidatura a presidente da República em 2022. E criticou Jair Bolsonaro, assim como o ex-presidente. "Eles que se matem", disse

Sergio Moro, Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)
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247 - Com perda significativa de apoio pelas atuações na Operação Lava Jato, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro afirmou que não é hora de pensar em uma possível candidatura na eleição presidencial de 2022 e criticou tanto Jair Bolsonaro quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Eles que se matem. Se merecem!", afirmou o ex-juiz, de acordo com relato publicado pela coluna Radar, de Veja.

Moro deixou o cargo de ministro em abril, após Jair Bolsonaro exonerar Mauricio Valeixo da Diretoria-Geral da Polícia Federal. O então titular da Justiça apontou crime de responsabilidade. "O presidente me relatou que queria ter uma indicação pessoal dele para ter informações pessoais. E isso não é função da PF", denunciou.

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Ainda naquele mês o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de um inquérito com o objetivo de apurar as acusações do então ministro. 

Na condição de juiz da Lava Jato, Moro condenou Lula sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP) sob acusação de ter recebido um apartamento como propina da OAS. O ex-presidente nunca dormiu nem tinha a chave do imóvel. 

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Na apresentação da denúncia, em setembro de 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia "provas cabais" de que Lula era o proprietário do apartamento. 

A partir de junho do ano passado o Intercept Brasil começou a divulgar uma séria de reportagens apontando que Moro agia como uma espécie de "assistente de acusação" nos processos da Lava Jato. Segundo uma das publicações, procuradores também fizeram o possível para impedir entrevista de Lula antes do segundo turno, quando o Supremo Tribunal Federal acatou o pedido de entrevista da Folha de S.Paulo.

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Outra reportagem do Intercept mostrou que o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula, acusado de ter recebido um apartamento da OAS como propina. 

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