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Brasil

Eletricitários pedem dissolução do Conselho e da Diretoria da Eletrobras em grande ato no Rio

Manifestantes pediram investigação rígida do processo de venda da Eletrobrás e das consultorias contratadas de forma irresponsável e sem transparência pela direção da companhia

Eletricitários protestam contra privatização da Eletrobrás no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)
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247 - O Coletivo Nacional dos Eletricitários, entidade colegiada que abrange 34 sindicatos, 1 confederação, federações e 4 associações representantes de trabalhadores, realizou hoje (05/06) um grande ato na porta da Eletrobras, na Rua da Quitanda (centro do Rio de Janeiro). Por ali passaram mais de 400 pessoas.

Os presentes ocuparam a Rua da Quitanda desde muito cedo. Com faixas duras, pediram a cabeça de toda alta cúpula da Eletrobras, cobraram a destituição imediata do Conselho de Administração da empresa, denunciaram que a Privatização foi um roubo conduzido pela 3G Radar acionista privada de Jorge Paulo Lemman que hoje manda na Eletrobras e recentemente quebrou a Light e as Lojas Americanas. 

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Os presentes pediram também investigação rígida do processo de venda da Eletrobras e das consultorias contratadas de forma irresponsável e sem transparência pela direção da companhia.

Nas falas, mais denúncias sobre ataques aos fundos de pensão, altos salários dos administradores, demissões de trabalhadores, perseguição,  precarização das condições de trabalho e acidentes fatais nas áreas operacionais da Eletrobras. 

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As lideranças também declararam total apoio ao ingresso de Lula e da AGU no STF pela Ação Direta de Inconstitucionalidade 7385 que visa fazer valer o voto proporcional da União na Eletrobras com as ações que tem da empresa 

Além de Eletricitários, aposentados e dirigentes sindicais de todo o Brasil, estiveram presentes as centrais CUT e CTB, as Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, os petroleiros com a FUP e a FNP, os Moedeiros, os marítimos e diversos movimentos sociais como MST, MAB, Movimento do Povo, MPA, Plataforma Operária e Camponesa de Água e Energia. 

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A Deputada Estadual Marina do MST (PT) destacou a importância de persistir militando para virar esse jogo. Já o Dep Chico Alencar do PSOL-RJ destacou a importância da retomada da Eletrobras e o dia do meio ambiente, já que a Privatização impõe 8Gw de termelétricas a gás no sistema. O Dep Reimont (PT/RJ) reforçou a importância de se ter resistido tantos anos à Privatização da Eletrobras e que é justamente isso que possibilita sonhar com o caminho de volta. Já Glauber Braga do PSOL-RJ disse que a ADI de Lula é o primeiro grande passo para a reestatização da Eletrobras, mas que a iniciativa não pode ser isolada. É preciso pressão nas ruas e nas redes para a pauta continuar quente.

Os organizadores do evento reforçaram que este grande ato marca uma série de atividades presenciais e que os eletricitários não vão parar. Há ainda muita luta em jogo e o jogo está definitivamente aberto.

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