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Brasil

Em depoimento à CPI, Ronaldinho Gaúcho nega associação com empresa acusada de pirâmide financeira

Diante da Comissão Parlamentar de Inquérito, o ex-atleta disse que seu nome foi usado de forma indevida pelos sócios da empresa

Ronaldinho Gaúcho presta depoimento à CPI das Pirâmides Financeiras (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
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(Reuters) - O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho negou nesta quinta-feira à CPI das Pirâmides Financeiras na Câmara dos Deputados qualquer envolvimento com a 18k Ronaldinho Comércio e Participações Ltda, rejeitando as acusações de ser seu sócio ou fundador, segundo a Agência Câmara de Notícias.

"Eu nunca fui sócio da empresa 18k Ronaldinho Comércio e Participações Ltda", afirmou Ronaldinho na CPI, referindo-se à empresa que é acusada de enganar clientes com promessas de lucros em investimentos de criptomoedas.

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Diante da Comissão Parlamentar de Inquérito, o ex-atleta disse que seu nome foi usado de forma indevida pelos sócios da empresa.

"Eles utilizaram indevidamente meu nome para criar a razão social dessa empresa", disse. "Inclusive, já fui ouvido pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na condição de testemunha."

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Ronaldinho admitiu que, em 2016, assinou um contrato com a empresa norte-americana 18k Watch Corporation para a criação de uma linha de relógios com sua imagem.

Um outro acordo para uso de sua imagem foi firmado em 2019 e rescindido poucos meses depois com a brasileira 18k Watch Comércio Atacadista e Varejista de Negócios, associada a um dos empresários mencionados pelo atleta. "Portanto, esse contrato nem sequer chegou a ser executado."

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Em 2020, o ex-jogador virou réu de uma Ação Civil Coletiva movida pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec/GO) que pede 300 milhões de reais pelos prejuízos causados a clientes da 18k.

Nesta quinta-feira, o relator da CPI, deputado Ricardo Silva (PSD-SP), questionou o ex-jogador se ele havia processado a empresa por uso indevido de imagem.

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Ao responder, Ronaldinho disse que o irmão dele cuidava dessas questões, e o deputado lembrou que, em seu depoimento à CPI, o irmão do ex-jogador afirmou que não havia entrado com ação.

"Mesmo o senhor tendo ciência de que estavam usando sua imagem para oferecer dinheiro até 2% ao dia, o senhor se calou diante disso?", perguntou Ricardo Silva. Ronaldinho ficou em silêncio e seguiu assim quando questionado se percebeu que milhares de pessoas estavam sendo vítimas de uma fraude.

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