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Em evento com Bolsonaro, chefe do Estado Maior do Exército chama guerra na Ucrânia de 'invasão russa'

Afirmação de Marcos Antônio Amaro dos Santos comprovaria, segundo ele, a necessidade de um "país soberano" possuir forças militares capacitadas e "em condições de serem empregadas"

General Marcos Antonio Amaro dos Santos e Jair Bolsonaro (Foto: PR)

247 - O general Marcos Antônio Amaro dos Santos, chefe do Estado Maior do Exército, qualificou a guerra na Ucrânia como uma “invasão” do país pela Rússia, o que comprovaria, segundo ele, a necessidade de um "país soberano" possuir forças militares capacitadas e "em condições de serem empregadas". A afirmação do militar vai de encontro à posição de neutralidade adotada por Jair Bolsonaro, que vem afirmando que o país mantém uma posição de neutralidade em relação ao conflito. 

"A guerra não precisa de convite. E ela chega mais cedo para os despreparados. Assim devemos ter poder dissuasório para desencorajar com meios convencionais ameaças à nossa soberania", disse o militar nesta quinta-feira (7) durante um evento que contou com  a presença de Jair Bolsonaro, de acordo com o UOL

“Tome-se a título de ilustração a invasão da Ucrânia ocorrida no último mês de fevereiro para contextualizar os desafios do Exército brasileiro, que são também certamente desafios das forças irmãs, a Marinha e a Força Aérea. Não é nenhum luxo para um país soberano ter forças armadas em condições de ser empregadas”, completou. 

Santos disse, ainda, que "o último conflito bélico do qual o Brasil tomou parte foi a Segunda Guerra Mundial. Finalizado em 1945. No entanto, observando a história, seja a distante ou a recente, vê-se quão imprescindível e cheia de desafios é a profissão militar". 

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