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Em meio à crise da Igreja Universal em Angola, Bolsonaro se move para não perder apoio da base evangélica

Jair Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, iniciaram movimentos para evitar a debandada do segmento evangélico da base de apoio do governo. Mobilização acontece na esteira da crise gerada pelas denúncias envolvendo a Igreja Universal do Reino de Deus em Angola

Em meio à crise da Igreja Universal em Angola, Bolsonaro se move para não perder apoio da base evangélica (Foto: Reprodução | PR | MRE)

247 - A crise envolvendo a Igreja Universal do Reino de Deus em Angola tem mobilizado Jair Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, para evitar o fim da chamada aliança evangélica com o Planalto. Nos últimos 15 dias, lideranças da instituição criticaram o que consideram “descaso” do governo com a situação angolana. 

A crise da IURD no país africano resultou no indiciamento por lavagem de dinheiro de diversos membros da instituição. Além disso, dezenas de pastores e missionários não estão tendo seus vistos renovados e 34 lideranças foram deportadas. 

De acordo com o jornal O Globo, no dia 14 de maio o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, utilizou a TV Templo para criticar o “descaso” do governo com o assunto. No mesmo dia, o genro do fundador da IURD e o segundo na hierarquia da instituição , Renato Cardoso, disse estar “decepcionado” com a “omissão” do Planalto. 

Ainda conforme a reportagem, Bolsonaro – que só havia mandado uma carta manifestando preocupação com o caso – teria se comprometido a telefonar pessoalmente para o presidente angolano, João Lourenço. 

Nesta direção, o ministro Carlos Alberto França teria puxado para si a responsabilidade de montar uma comitiva cujo comando deverá ser entregue a Marcos Pereira. 

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