TST faz previsão de gasto de R$ 761 mil para coquetel com até 10.000 pessoas
O Tribunal Superior do Trabalho anunciou a contratação de serviço de coquetel volante e coffee break. Corte explica que parte dos valores foi pedida pelo Exército e Escola Naval do RJ e que, devido à pandemia, muito difícil a compra ser concretizada
247 - O Tribunal Superior do Trabalho (TST) anunciou nesta terça-feira (2) a previsão de contratação de serviço de coquetel volante e coffee break para a Corte, em meio ao caos da crise financeira e milhares de mortes em decorrência da pandemia.
Segundo a coluna Radar, do portal Veja, pelas estimativas, o número total de coquetéis volantes poderá atender a até 10.000 pessoas e o número de coffee break chegaria a 18.500 pessoas. Os eventos irão custar aos cofres públicos 761.000 reais. O cardápio do coquetel inclui queijos briee gorgonzola, peito de peru com cereja, fricassé de frango e iscas de filé mignon ao molho gorgonzola.
No edital da licitação, o TST pede que sejam servidas bebidas alcoólicas do tipo vinho tinto seco e ainda escolhe as marcas: Concha y Toro, Morander, Santa Helena, Alta Vista e Argento. A lista inclui ainda os espumantes Chandon, Miolo, Salton ou alguma marca ‘superior’, como diz o edital.
Após a publicação da matéria, a Secretaria de Comunicação Social do TST esclareceu que “o processo licitatório citado na reportagem corresponde a Ata de Registro de Preços, na qual solicitaram participação o Comando de Operações terrestres do Comando do Exército (R$69.555,00) e a Escola Naval do Rio de Janeiro (R$ 243.660,00)”.
“O valor do registro de preços para coquetel volante e coffee break no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho, Conselho Superior da Justiça do Trabalho e Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados é de R$ 448.590,00”, acrescenta o comunicado.
A comunicação do TST informa ainda que trata-se de “um registro de preços e não haverá compra imediata. Trata-se de procedimento para se ter um fornecedor vigente, o qual prestará serviços somente quando houver eventos institucionais durante a vigência da ata, se as atividades presenciais forem normalizadas”. E que, em meio ao cenário de pandemia e de trabalhadores em home office, muito dificilmente a compra será realizada.
