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Em queixa-crime impetrada no STF, Flávio Dino pergunta se Bolsonaro pode 'costumeiramente mentir'

Em queixa-crime ingressada junto ao STF, o governador do Maranhão pede que Jair Bolsonaro seja condenado pelo crime de calúnia e questiona se "a mentira pode ser usada deliberadamente no debate político? O Presidente da República, com suas elevadas atribuições, pode costumeiramente mentir?"

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Marcos Corrêa/PR)
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247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ingressou com uma queixa-crime contra Jair Bolsonaro junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na ação, Dino questiona se "a mentira pode ser usada deliberadamente no debate político? O Presidente da República, com suas elevadas atribuições, pode costumeiramente mentir?". A informação é da coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. 

No documento, o governador maranhense ressalta as declarações feitas por Bolsonaro durante uma entrevista à rádio Jovem Pan, no ano passado. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que ele teria negado um pedido feito pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para que a Polícia Militar reforçasse a segurança devido a uma viagem que faria ao estado. 

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"O fato, porém, nunca ocorreu. Não houve qualquer negativa por parte do Governo do Maranhão, menos ainda do Governador do Estado, para que as forças policiais apoiassem a segurança do Presidente da República e de sua comitiva em território maranhense", afirma Dino no texto.

O governador pede, ainda, que Bolsonaro seja condenado pelo crime de calúnia. "Nessa perspectiva, está configurada a prática crime de calúnia, tendo como vítima o querelante, devendo o querelado responder pelos atos praticados no exercício de seu mandato", diz um outro trecho da queixa-crime.

"Importante destacar, novamente, não se tratar de simples equívoco, sendo o querelado, aliás, conhecido por seu pouco apreço pela correção factual, sendo apontado por veículos de checagens de dados como responsável por uma média de três declarações falsas ou distorcidas por dia durante os dois primeiros anos de seu mandato", destaca a ação. 

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