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Em tempos de colapso hospitalar e funerário, ministro Nelson Teich defende fim gradual do isolamento

“Vamos flexibilizar, mas se não der certo, a gente recua”, disse o novo ministro da Saúde ao participar de sua primeira entrevista coletiva. Ele anuncia que o governo prepara um “programa de saída” gradual da quarentena junto a estados e municípios

Nelson Teich em coletiva de imprensa (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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247 - No momento em que o Brasil registra quase 3 mil óbitos por coronavírus e vivenciado colapsos em hospitais e sistemas funerários - como é o caso de Manaus, no Amazonas -, o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, defendeu o afrouxamento gradual da quarentena. 

Em sua primeira participação em coletiva de imprensa, ele anunciou que o governo federal prepara um “programa de saída” do isolamento social junto a estados e municípios e que a base será a “tentativa e erro”. “Vamos flexibilizar, mas se não der certo, a gente recua”, disse. "É impossível o país sobreviver a um ano, um ano e meio parado", afirmou.

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Ele também comparou os números do Brasil com outros países vendo o cenário brasileiro como algo positivo, mas sem mencionar as subnotificações devido ao baixíssimo número de testes realizados no País. O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil tem 2.906 mortes por Covid-19 e 45.757 casos confirmados.

“O afastamento, ele é uma medida absolutamente natural e lógica na largada. Mas ele não pode não estar acompanhado de um programa de saída. Isso é o que a gente vai desenhar. Isso é o que a gente vai dar suporte para estados e municípios”, disse.

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Teich afirmou ainda que o objetivo será fazer análises de curto prazo com base no desenvolvimento da crise e que a mudança de cenário irá exigir tomadas de decisão rápidas. “Você tem que ser rápido o bastante para fazer um diagnóstico e tomar uma atitude. Então uma das coisas que a gente vai ter dentro dessa diretriz é 'se acontecer isso aqui, recua'”, declarou.

Confira o vídeo da coletiva:

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