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Em velório de soldado, Bolsonaro insiste em envolver Forças Armadas na política

Ao dizer que missão das Forças Armadas é "defender a democracia", Bolsonaro continua tentando garantir interferência dos militares na vida política

Bolsonaro discursa em velório de soldado (Foto: Marcello Casal/Ag.Brasil)
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247 - Jair Bolsonaro participou neste domingo de velório de um jovem paraquedista do exército que morreu durante um treinamento. Mais uma vez, ele não foi a uma manifestação em apoio ao governo em Brasília.

Na cerimônia fúnebre, Bolsonaro disse que a missão das Forças Armadas é defender a democracia, informa a jornalista Júlia Barbon da Folha de S. Paulo. 

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“A nossa missão, a missão das Forças Armadas, é defender a pátria, é defender a democracia. E como dizia [aquele] que se tornou um grande amigo, o ex-ministro Leônidas Pires Gonçalves [ministro do Exército no governo de José Sarney, morto em 2015], nós estamos a serviço da vontade da população brasileira”, discursou.

O general Leônidas Pires Gonçalves era o ministro do Exército em 1988 quando Bolsonaro foi julgado por rebelião militar. Na primeira instância, Bolsonaro foi considerado culpado pela unanimidade dos juízes militares. Na instância superior, Bolsonaro foi considerado não-culpado por a 9 a 4. 

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O general Leônidas Pires Gonçalves, ministro do Exército, que avalizara publicamente a decisão da primeira instância, reformada pelo tribunal superior, foi considerado na época o maior derrotado pela absolvição do capitão Bolsonaro. 

O ex-ministro do Exército citado por Bolsonaro neste domingo foi também quem no governo do ex-presidente José Sarney, impôs ao Congresso Constituinte a inclusão da defesa da lei e da ordem como papel das Forças Armadas entre as funções das Forças Armadas, no famoso artigo 142.  

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