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Em vez de investigar ameaças a Wyllys, clã inventa que facada foi 'atentado do PSOL'

Em vez de mandar investigar as ameaças de morte que levaram um parlamentar ao exílio, Jair Bolsonaro, secundado por seu filho Carlos, manifestou-se na manhã desta sexta tentando transformar a facada de setembro de 2018 em Juiz de Fora num atentado político do PSOL, o partido do deputado exilado Jean Wyllys; ação de Jair Bolsonaro, que é presidente da República, tem o objetivo de deteriorar ainda mais o ambiente político do país; com a ação, o clã presidencial estimula as campanhas de perseguição e violência no país, busca transformar a facada num ato político e criminalizar o PSOL, enquanto tenta desviar a atenção dos reais motivos que levaram Wyllys ao exílio

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247 - Em vez de mandar investigar as ameaças de morte que levaram um parlamentar ao exílio, Jair Bolsonaro e seu filho Carlos manifestaram-se na manhã desta sexta-feira (25) tentando transformar a facada de setembro de 2018 em Juiz de Fora num atentado político do PSOL, o partido do deputado exilado Jean Wyllys. A ação de Jair Bolsonaro, presidente da República e seu filho, o mais agressivo membro do clã tem o evidente objetivo de deteriorar ainda mais o ambiente político do país. Com a ação, o clã presidencial estimula as campanhas de perseguição e violência no país, busca transformar a facada num ato político e criminalizar o PSOL, enquanto tenta desviar a atenção dos reais motivos que levaram Wyllys ao exílio.

Ás 7h16 desta sexta, Jair Bolsonaro (presidente da República) postou um tweet que, introduzido pela frase "Alguns passos de Adélio Bispo, ex-filiado do PSOL, o criminoso que tentou matar Jair Bolsonaro", reproduz um meme sobre o caso no qual o nome do partido, PSOL, é mencionado nada menos que cinco vezes. Veja:

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O tweet de Bolsonaro pai foi antecedido, no começo da manhã (às 5h50) por outro de seu filho Carlos, que afirma: "Esfaqueador de Bolsonaro esteve na Câmara dos Deputados, anexo 4, no dia 6 de agosto de 2013 e qualquer um sabe que era filiado ao PSOL". O movimento político de ambos é o mesmo. Veja:

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 As instituições do país irão embarcar na jogada política do clã presidencial e mergulhar o Brasil em tempos ainda mais tenebrosos? A manifestação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), sobre o exílio de Jean Wyllys dá a entender que os Bolsonaro estã isolando-se cada vez mais. Em vez de comemorar o exílio e incentivar ameaças e campanhas persecutória, Maia afirmou em nota que "nenhum parlamentar pode se sentir ameaçado, ninguém pode ameaçar um deputado federal e sentir-se impune".

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