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Emails de Miller indicam que PGR negociava com JBS em março

Ao pedir a prisão do ex-procurador e então advogado do acordo de delação da JBS, Marcello Miller, o procurador-geral da República anexou trocas de e-mails em que Miller informa a representantes do escritório Trench, Rossi e Watanabe Advogados que tinha conhecimento sobre o acordo de delação com o Ministério Público Federal (MPF) em março: dois meses antes de ser homologado; leia reportagem do jornal GGN

Marcelo Miller (Foto: Leonardo Attuch)
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Jornal GGN - Ao pedir a prisão do ex-procurador e então advogado do acordo de delação da JBS, Marcello Miller, o procurador-geral da República anexou trocas de e-mails em que Miller informa a representantes do escritório Trench, Rossi e Watanabe Advogados que tinha conhecimento sobre o acordo de delação com o Ministério Público Federal (MPF) em março: dois meses antes de ser homologado.
 
As novas revelações desmentem comunicado do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que ele teria sido procurado pela JBS somente em abril. A declaração do PGR foi emitida quando o noticiário passou a caracterizar a negociação dos irmãos Batista como "ultrapremiada", pelos benefícios obtidos. No texto ironizando a reação da opinião pública, intitulado "'Crimes graves': sem acordo de delação dos irmãos Batista, país seria ainda mais lesado", Janot disse: "Em abril deste ano, fui procurado pelos irmãos Batista" (confira abaixo*).
 
Entretanto, as trocas de e-mails anexas para pedir a prisão de Miller, juntamente com a dos executivos Joesley Batista e Ricardo Saud, revelam que, ainda em março deste ano, o então procurador atuava no escritório e que a JBS já encaminhava a negociação do acordo junto ao MPF. As provas trazidas poderão comprometer definitivamente a delação da JBS.
 
Leia a íntegra no GGN.

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