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      Empresas deram R$ 35 mi a doleiro para propina

      Além da Camargo Correa, presidida por Vitor Hallack (foto abaixo), lista da Polícia Federal aponta pagamentos da Sanko,  Engevix e EIT, Jaraguá Equipamentos, Galvão Engenharia e OAS à MO Consultoria, controlada por Alberto Youssef (foto acima), preso na Operação Lava Jato; funcionário diz que consultoria é de fachada e não tem atividades de fato; dinheiro teria sido transferido nas obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, para subornar a políticos e servidores; um dos beneficiados foi ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa (foto maior), também preso

      Além da Camargo Correa, presidida por Vitor Hallack (foto abaixo), lista da Polícia Federal aponta pagamentos da Sanko,  Engevix e EIT, Jaraguá Equipamentos, Galvão Engenharia e OAS à MO Consultoria, controlada por Alberto Youssef (foto acima), preso na Operação Lava Jato; funcionário diz que consultoria é de fachada e não tem atividades de fato; dinheiro teria sido transferido nas obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, para subornar a políticos e servidores; um dos beneficiados foi ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa (foto maior), também preso (Foto: Roberta Namour)
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      247 – A Polícia Federal identificou nove empresas que repassaram R$ 34,7 milhões a MO Consultoria, controlada pelo doleiro Alberto Youssef, que serviriam para pagar propina a políticos e servidores.

      Ele foi preso na Operação Lava Jato, investigação sobre lavagem, evasão de divisas e corrupção. Ele é acusado de agir em conluio com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, também preso, para obter contratos fraudulentos com a Petrobras e com o Ministério da Saúde.

      Segundo um funcionário do doleiro, Waldomiro de Oliveira, a consultoria é de fachada e não tem atividades de fato. Entre 2009 e 2013, foram movimentados pela empresa cerca de R$ 90 milhões.

      A PF também acredita que Paulo Costa recebeu R$ 7,9 milhões em propina por “obras da refinaria Abreu e Lima, licitada pela Petrobras”.

      A Camargo Correia é uma das empresas que podem estar por trás da origem do dinheiro, por intermédio do doleiro. Em grampo telefônico da Polícia Federal de outubro de 2013, ele mencionou o recebimento de 12 milhões da empreiteira, presidida pelo executivo Vitor Hallack.

      Em uma planilha apreendida pela PF sobre “comissões” pagas a consultorias ligadas ao doleiro, aparece a sigla CNCC no campo dos clientes, “em provável referência ao Consórcio Camargo Corrêa”. O valor das comissões é de R$ 7,9 milhões. O consórcio faz parte das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, orçada em R$ 9 bilhões.

      Outros alvos da investigação são duas empresas do grupo Sanko. Também estão na lista de pagadores da consultoria o consócio Rnest, formado por Engevix e EIT, Jaraguá Equipamentos, Galvão Engenharia e OAS.

      As empresas alegam que "utilizaram os serviços contratados".

      Leia aqui a matéria da Folha de S. Paulo sobre o assunto.

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