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Encapuzados, estudantes invadem Reitoria da USP

Grupo de 30 alunos diverge de deciso de assembleia, que determinou a suspenso da invaso da Faculdade de Filosofia; na madrugada, prdio da Reitoria ocupado

Encapuzados, estudantes invadem Reitoria da USP (Foto: RAHEL PATRASSO/AGÊNCIA ESTADO)
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Agência Estado - Estudantes da USP continuam ocupando a reitoria e a administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) na manhã desta quarta-feira, 2.

Do lado de fora dos prédios, cerca de 15 pessoas encapuzadas reafirmaram as reivindicações dos ocupantes e alegaram que devem desocupar a universidade ainda hoje.

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Os alunos da USP querem a desocupação da Polícia Militar do campus da Universidade de São Paulo e a revogação de quaisquer processos administrativos contra professores e funcionários. A reitoria da universidade ainda não se manifestou sobre a ocupação.

No começo da madrugada desta terça-feira, cerca de 100 pessoas invadiram o prédio da reitoria da USP. Elas deixaram uma assembleia de estudantes na FFLCH, que depois de cinco horas decidiu, por 559 votos contra 458, pelo fim da ocupação do edifício da diretoria das faculdades, iniciada na madrugada da última sexta-feira, 28. Com os rostos cobertos com camisas, quebraram um portão localizado na parte de trás do edifício da administração central. Não havia guardas universitários ou policiais por perto

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247 com Agência Brasil – A diretoria da USP e os alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) chegaram a um acordo ontem à noite em assembleia sobre a presença da Polícia Militar no campus. Na sequência, o prédio da administração ocupado desde quinta-feira foi liberado. No entanto, a decisão não agradou a todos. Por volta de 0h15, cerca de 30 pessoas encapuzadas, da ala radical, decidiram invadir o prédio da reitoria.

A ocupação na FFLCH começou depois que os alunos entraram em confronto com a polícia, que prendeu três alunos flagrados com entorpecentes no campus. Foi o primeiro conflito depois que a reitoria assinou um convênio com a PM para cuidar da segurança no campus, há cerca de dois meses. Em maio deste ano, o estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, foi assassinado dentro do campus.

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Em nota, o Diretório Central dos Estudantes considerou a atitude da PM de prender os três estudantes “lamentável” e garante que esse não foi um fato isolado. “Nas últimas semanas, desde a assinatura do convênio entre a USP e a Polícia Militar, têm sido frequentes as abordagens nas entradas e saídas de prédios, a entrada de policiais em blocos didáticos sem justificativas e até mesmo a entrada de militares em entidades estudantis”, diz o comunicado.

A entidade convocou todos os estudantes para participar das discussões e da construção de uma saída coletiva para o impasse. “Só será possível avançar caso a discussão sobre segurança no campus e a presença da PM seja feita com mais estudantes das diversas unidades.”

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Também por meio de nota, a reitoria da USP lamentou os incidentes ocorridos e disse que os fatos serão analisados pelo Conselho Gestor do Campus. Segundo a universidade, o convênio com a PM foi deliberado pelo conselho, que reúne representantes das unidades de ensino e pesquisa, de institutos especializados e museus, além de representantes dos alunos e de funcionários. “Trata-se, portanto, de uma decisão colegiada, aprovada pela ampla maioria dos representantes da comunidade acadêmica”, dia a nota da universidade.

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