Ernesto Araújo dispara ofensas contra Leonardo Boff, que dá aula de história
Ao atacar o teólogo Leonardo Boff, o chanceler Ernesto Araújo afirmou que "os brasileiros - principalmente os pobres - rejeitaram o seu teomarxismo e correram p/as igrejas evangélicas, onde podem louvar Jesus Cristo". Boff respondeu ao ministro. "Marx não foi nem pai nem padrinho da Teologia da Libertação, mas a tradição do Êxodo e a prática de Jesus", disse
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247 - O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disparou ofensas contra o teólogo Leonardo Boff. De acordo com o chanceler, o escritor e seus amigos, "ao tentarem transformar a Igreja Católica em linha auxiliar do PT, perderam o povo".
"Veja só @LeonardoBoff: Quando a sua teologia da libertação apareceu, mais de 90% dos brasileiros eram católicos. Hoje são só 50% e caindo. Os brasileiros - principalmente os pobres - rejeitaram o seu teomarxismo e correram p/as igrejas evangélicas, onde podem louvar Jesus Cristo", escreveu o ministro no Twitter.
"Você e seus amigos, ao tentarem transformar a Igreja Católica em linha auxiliar do PT, perderam o povo. Mas não desistem. Tendo abandonado os pobres, agora tentam a ecologia como instrumento. Tentam de tudo. Não descansarão enquanto não tiverem conseguido destruir a Igreja".
Segundo ministro, "enquanto católico, digo o seguinte: nunca o catolicismo foi tão rebaixado quanto o é pelo seu pensamento apóstata e mentiroso e nunca passou tanta vergonha quanto passa com a sua bajulação de um sistema esquerdista corrupto".
Boff responde
O escritor respondeu ao chanceler. "Marx não foi nem pai nem padrinho da Teologia da Libertação, mas a tradição do Êxodo e a prática de Jesus. Não morreu de velho, nem atropelado por um camelo, mas porque quis libertar o povo da opressão seja da religião da época seja da política imperial romana".
Segundo Boff, "o ministro pode ser católico e muito conservador, mas cristão não é, pois um cristão não mente e calunia como faz". "Não basta louvar Jesus nas igrejas. Isso nada vale se não cumprir a vontade do Pai que é amor, justiça, verdade e defesa dos pobres,esquecidos pelo Governo", disse.
"O Papa Francisco está renovando a Igreja. Ele vem do caldo da Teologia da Libertação que privilegia os pobres e o cuidado da Casa Comum. Desde 1972 trabalhamos juntos nesta linha e o recordou em recente carta. Os jornais estrangeiros referem a vergonha da política brasileira e sua".
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