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Brasil

Escândalo: com Bolsonaro, Funai agora resolve atacar os próprios indígenas

Enquanto Jair Bolsonaro defende a expansão do agronegócio e da mineração a qualquer custo, além de ter se posicionado contra a demarcação de terras, a Funai, que sofre ingerência do governo, agora diz que "devemos dar um voto de confiança às novas ideias e projetos de sucesso para o etnodesenvolvimento do indígena brasileiro, elemento fundamental do povo brasileiro"

(Foto: Divulgação)
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247 - Escárnio. Essa é uma das palavras que melhor definem o posicionamento da Funai (Fundação Nacional do Índio) em favor de Jair Bolsonaro, que ataca duramente os direitos dos povos indígenas, além já ter se posicionado contra a demarcação de terras e também acusar os nativos de queimadas na Amazônia. 

Enquanto Bolsonaro defende a expansão do agronegócio e da mineração a qualquer custo, a Funai, que sofre ingerência do governo, agora diz que a eleição dele "representou uma ruptura e a rejeição do povo brasileiro às políticas públicas socialistas que estavam sendo implantadas pelo Governo Federal desde 2003".

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"O resultado destes anos de política indigenista socialista no Brasil, com todo seu assistencialismo e paternalismo explícitos, pode ser resumido na situação de pobreza, dependência e exclusão em que se encontram atualmente os povos indígenas brasileiros", diz o texto. "Devemos dar um voto de confiança às novas ideias e projetos de sucesso para o etnodesenvolvimento do indígena brasileiro, elemento fundamental do povo brasileiro".

Sobre a interferência de Bolsonaro na Funai, vale ressaltar que a Justiça Federal suspendeu a nomeação do militar de carreira José Magalhães Pinto para o posto de coordenador regional da instituição em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Os cargos dessa natureza sempre foram livres de interferência, mas a nota já é reflexo das tentativas de aparelhamento impostas por um governo marcado pela aversão aos direitos humanos.  

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Leia a íntegra da nota emitada pela Funai:

É do conhecimento público que a vitória do Presidente Jair Messias Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018 representou uma ruptura e a rejeição do povo brasileiro às políticas públicas socialistas que estavam sendo implantadas pelo Governo Federal desde 2003.

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Nestes quase 20 anos de administração socialista no Governo Federal, a política indigenista brasileira restringiu-se ao assistencialismo subserviente e ao paternalismo explicito, com o aplauso, a complacência e a participação de ONGs e grupos religiosos ligados à Teologia da Libertação, de matriz marxista, capitaneados pelo Bispo mexicano Samuel Ruiz. O resultado destes anos de política indigenista socialista no Brasil, com todo seu assistencialismo e paternalismo explícitos, pode ser resumido na situação de pobreza, dependência e exclusão em que se encontram atualmente os povos indígenas brasileiros.

Por tudo isto, a FUNAI vem a público repudiar as palavras do Secretário-Executivo do Conselho Indigenista Missionário – CIMI, Sr. Antônio Eduardo de Oliveira, que com seu discurso carregado de rancor político pela derrota eleitoral de 2018, envolvendo seu estamento político-ideológico, ataca o Governo Federal eleito de forma legítima e democrática através do voto de quase 58 milhões de brasileiros. Seu discurso intenta desqualificar a FUNAI, o INCRA, o IBAMA e a AGU, tudo em prol da velha política indigenista socialista, assistencialista e de paternalismo, a qual já causou tantas desgraças aos indígenas brasileiros.

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Vale registrar que o acervo probatório reunido durante a CPI FUNAI e INCRA, conduzida pela Câmara dos Deputados, além do indiciamento de integrantes do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), indicou a suspeita de que a entidade tem recebido vultosos recursos internacionais que, em tese, seriam utilizados para induzir, incitar e fomentar a conflituosidade no campo, mediante ações coordenadas e voltadas para a prática de invasões de propriedades, colocando em risco a vida de indígenas e não indígenas, conforme já reconhecido pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região: "O caso em tela versa sobre movimento organizado de invasão de terras, coordenado e fomentado por organizações não governamentais, que se apresenta normalmente com o seguinte modus operandi: esbulho possessório caracterizado por atos violentos como incêndio de edificações, destruição de plantações, cercas e maquinários, de modo a inviabilizar a continuidade de atividade agrícola, seguido da chegada de mulheres, idosos e crianças com o fim de criar uma contingência social de ocupação indígena, à margem da lei, que, ao final, serve de subsídio para que se negue a reintegração de posse" (SLAT 0016216-60.2013.4.03.0000/MS – TRF da 3ª Região).

O povo brasileiro escolheu uma nova política indigenista com a eleição do Presidente da República Jair Messias Bolsonaro e em respeito a esta escolha, legítima e democrática, ressalte-se, todos devemos dar um voto de confiança às novas ideias e projetos de sucesso para o etnodesenvolvimento do indígena brasileiro, elemento fundamental do povo brasileiro.

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