Escola sem Partido será algo moderado, diz futuro ministro da Educação
Ricardo Vélez Rodríguez, futuro ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (PSL), disse que se o projeto Escola sem Partido for aprovado pelo Congresso Nacional, o texto final deverá ser "mais moderado"; "Tenho a impressão que vai sair uma coisa moderada, uma coisa tranquila. O que a sociedade não quer é que haja ideologização de gênero ou política para as nossas crianças. Quem educa é o pai e a mãe e a escola tem que respeitar as tradições familiares em que as crianças cresceram", afirmou
247 - Ricardo Vélez Rodríguez, futuro ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (PSL), disse que se o projeto Escola sem Partido for aprovado pelo Congresso Nacional, o texto final deverá ser "mais moderado". "Tenho a impressão que vai sair uma coisa moderada, uma coisa tranquila. O que a sociedade não quer é que haja ideologização de gênero ou política para as nossas crianças. Quem educa é o pai e a mãe e a escola tem que respeitar as tradições familiares em que as crianças cresceram", disse Rodríguez neste sábado (24).
Para ele, os pais devem colaborar com as escolas na educação dos filhos. "Não devemos isolar a família porque a família é a Patria Mater. Ela é que tem que educar e a escola complementa", afirmou. Ainda segundo Rodríguez, muitas famílias brasileiras são "desestruturadas', mas a escola não tem como substituí-las.
O futuro ministro destacou, ainda, que uma de suas prioridades será "reverter um pouco essa visão verticalista de normas genéricas para todo o país sem respeitar as idiossincrasias locais". Ele disse, ainda que não pretende privatizar as universidades públicas, mas disse que o atual modelo custa mais caro que uma universidade privada.
"Alguém paga por isso. E no modelo tributário do Brasil é o trabalhador que está sustentando a classe média na universidade pública", afirmou. Para Rodríguez, o modelo a ser seguido e o dos hospitais da rede Sara Kubitschek que, em sua visão, associam meritocracia e prestação de serviços.
Em relação a adoção do sistema de ensino à distância, uma das propostas de campanha do presidente eleito, o futuro ministro da Educação disse que isso se dará de forma "complementar". "A figura do professor é insubstituível em sala de aulas [...] Sem uma presença de um tutor ou mestre, a qualidade cai. O aluno brasileiro quer a presença do professor e não uma maquininha somente falando para ele", ressaltou.
