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Brasil

Estudante da UFAM pró-Palestina é agredido por palestrante defensor da política de Israel

Um estudante da Universidade Federal do Amazonas foi agredido por um palestrante que defende a política de Israel durante um evento na Universidade; o agressor, André Lajst, foi identificado como ex-militar do IDF, o exército de Israel

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Por Lúcia Helena Issa, jornalista e escritora, para o 247 - Um estudante da Universidade Federal do Amazonas foi agredido por um palestrante que defende a política de Israel durante um evento na Universidade.

André Lajst, que tem se autointitulado "estudioso do conflito Israel x Palestina", não é professor da UFAM ou um jornalista que cobre os conflitos na Palestina, mas um ex-militar do IDF, o exército de Israel.

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Durante sua exposição nesta terça-feira, 21, alguns estudantes se manifestaram contra as afirmações de que não haveria "crime nenhum sendo cometido pelos militares israelenses contra os palestinos".

O estudante de História Christoffer Rocha, 20, integrante do Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino do Amazonas, foi um deles. O aluno da UFAM erguia um cartaz em solidariedade aos palestinos e afirmava que o palestrante estava fazendo a defesa de crimes e de genocídio.

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Visivelmente alterado, André Lajst passou, então, a afirmar, ao gritos, que não havia crimes e, em seguida, desceu do palco reservado a ele, tomando com extrema violência o cartaz das mãos do estudante Cristoffer Rocha.

Lajst permaneceu bastante alterado e, segundo várias testemunhas, ordenou que Rocha e os demais estudantes saíssem do auditório.

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"Somos estudantes da UFAM, que é uma instituição democrática. Estávamos assistindo à palestra, quando não concordamos com a defesa que ele (André Lajst) fazia da ocupação israelense, até mesmo por conhecermos o genocídio que Israel pratica na Palestina. Levantamos os cartazes e ele se alterou. Em um momento de distração, ele arrancou o cartaz da minha mão e foi muito agressivo. Aos gritos, ele mandou que eu e os demais manifestantes saíssemos do local", afirma Rocha.

O que diz a ONU?

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Segundo a ONU, ao contrário do que afirma André Lajst, que é um ex-militar do Exército israelense, há por parte de Israel uma prática genocida. De acordo com a definição das Nações Unidas, genocídio é o extermínio deliberado e sistemático, seja ele parcial ou total, de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso.

Em 70 anos de ocupação ilegal de Israel na Palestina, mais de 15 mil pessoas foram mortas, 774 cidades e povoados palestinos foram ocupados, dos quais 531 totalmente destruídos, 70 massacres foram cometidos, mais de 200 mil pessoas foram feridas e mutiladas e dois terços da população nativa palestina, expulsa de suas terras e casas.

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Foram tomados, pela força militar e pela política de limpeza étnica mais 78% do território original da Palestina.

Contrariando o parecer da própria ONU, aos palestinos expulsos em 1948 de suas casas e terras foi negado o direito ao Retorno à Palestina, como previsto em convenções internacionais.

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Os quase 800 mil refugiados palestinos no mundo em 1948 se transformaram hoje em 5 milhões de pessoas, grande parte deles mulheres e crianças.

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