Eurasia aposta em queda de Dilma, mas aponta passivo do PMDB com a Lava Jato
‘A Lava Jato terá muitos capítulos, com potencial de chegar a uma parcela relevante da classe política. Isso mina as condições de governabilidade independentemente do resultado. Um governo Temer escalará boa equipe econômica, mas terá dificuldades em entregar reformas estruturantes. Não só pelo fato de o PT se tornar oposição mas também por causa da Lava Jato. O PMDB tem passivo grande na Lava Jato, como o PT’, afirmou Christopher Garman, diretor da Eurasia
247 - Christopher Garman, diretor da Eurasia, prevê que Dilma Rousseff não terminará o mandato, mesmo que sobreviva à votação deste fim de semana no processo de impeachment.
“O resultado da votação dependerá das expectativas de sobrevivência deste governo. Se houver a percepção de que há caminho de sobrevivência, a barganha que o governo faz com o "centrão" tem mais êxito e, assim, se consegue costurar uma coalização anti-impeachment razoável. Mas, se a expectativa é que o governo vai cair cedo ou tarde, o valor que se está prometendo em cargos é menor”, disse ele, em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’.
Ele aponta, porém, passivo do PMDB com a Lava Jato: ‘A Lava Jato terá muitos capítulos, com potencial de chegar a uma parcela relevante da classe política. Isso mina as condições de governabilidade independentemente do resultado. Um governo Temer escalará boa equipe econômica, mas terá dificuldades em entregar reformas estruturantes. Não só pelo fato de o PT se tornar oposição mas também por causa da Lava Jato. O PMDB tem passivo grande na Lava Jato, como o PT’, afirmou (leia aqui).
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