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"Evangélicos têm que saber que já foram melhor tratados e que Bolsonaro não acredita em Deus. É peça eleitoral", diz Lula

"O comportamento dele, o histórico da vida dele não é condizente com o de um homem que crê em Deus", afirmou o ex-presidente, que pretende ampliar o diálogo com os evangélicos

Lula (Foto: ABr | Reprodução)
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247 - O ex-presidente Lula (PT) afirmou nesta terça-feira (26), em entrevista à mídia independente e youtubers, que pretende ampliar o diálogo com o eleitorado evangélico para mostrar o que fez a este setor da sociedade enquanto esteve no governo e para desmascarar a falsa fé de Jair Bolsonaro (PL).

Lula afirmou, em resposta ao jornalista João Antônio, do portal Click Política, que "não podemos confundir o povo evangélico com alguns pastores" e nem acreditar que "é um povo menos inteligente do que o povo de uma outra religião". "Eles são espertos, são inteligentes, cuidam da família como se deve cuidar. Eu, por exemplo, sou um homem de família. Fui criado embaixo da saia da dona Lindu, que mantinha seus oito filhos no cabresto porque era a mãe que estava preocupada em cuidar dos filhos. Assim eu criei meus filhos. Os evangélicos têm uma importância muito grande, não apenas na religião, mas também no cuidado da família. Normalmente é a mulher, seja evangélica ou católica, que tem mais responsabilidade dentro da casa. Os evangélicos têm essa força extraordinária". 

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O petista argumentou que a campanha deve ter uma interlocução maior com os fiéis do que com os pastores. "A gente não tem que conversar com pastor, a gente não tem que ficar atrás daquele farofeiro que fala, fala, fala, fala em nome de Deus cometendo um pecado todo dia, até porque utilizar o nome de Deus em vão já é um pecado. Temos que conversar com o povo, o homem e a mulher evangélica, discutir com eles os problemas do Brasil." Lula declarou que "os evangélicos nunca foram tão respeitados nesse país como no tempo em que eu fui presidente da República. Pode pegar o cara que menos gosta de mim, ele vai dizer: 'no tempo do Lula o povo evangélico comia mais, ganhava mais'".

O ex-presidente ainda disse que pretende desmascarar Bolsonaro, que se utiliza da fé como capital político e eleitoral. "O povo evangélico tem que saber que ele já foi bem melhor tratado, que o presidente atual não acredita em Deus. Ele é mentiroso até para isso. Olha nos olhos dele quando ele fala em Deus. Aquilo é uma peça eleitoral. Ele tramou com alguns pastores. O comportamento dele, o histórico da vida dele, a vida política dele, até a vida militar, não é condizente com a de um cristão, com a de um homem temente a Deus, que crê em Deus. Não é. A história dele e da família dele é o outro lado da história. É isso que nós vamos tentar conversar com o povo brasileiro, e aí quero conversar com o povo católico e evangélico para mostrar que é possível tratá-los com mais decência, sem cometer o pecado de utilizar o nome de Deus toda hora, como ele [Bolsonaro] faz. E ele fica mais religioso na época da eleição, ele fala mais no nome do Deus, dá mais dinheiro do MEC para alguns pastores", provocou.

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