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Ex-governador do DF, Arruda tem primeira condenação

TRF da 1ª Região suspendeu os diretos políticos do ex-chefe do governo do DF; ele terá que pagar uma multa de cem vezes o salário de senador; além do processo por violação do painel eletrônico, em que chorou pedindo desculpas à população, Arruda é acusado de chefiar o esquema da Caixa de Pandora

Ex-governador do DF, Arruda tem primeira condenação (Foto: Edição/247)
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Brasília 247 - Longe da política desde 2010, José Roberto Arruda teve sua primeira derrota na Justiça. O ex-governador do Distrito Federal foi condenado por violar o painel eletrônico do Senado Federal em 2000, quando ocupava uma das cadeiras.

O episódio ficou marcado pelo pedido de desculpas do então senador, que falou à população com direito a lágrimas nos olhos. Com a absolvição do povo, Arruda foi eleito governador da capital federal e hoje é acusado de liderar o esquema de pagamento de propina conhecido como Mensalão do DEM.

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Na condenação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, foi determinada a suspensão dos direitos políticos por cinco anos. Ele também não poderá receber benefícios fiscais do poder público nem participar de contratos. O ex-governador vai sentir o peso da Justiça no bolso: foi aplicada a pena de multa de cem vezes o salário de senador na época do incidente. Até o pagamento da dívida, todos os seus bens estão indisponíveis.

A decisão afirma que Arruda e outras três pessoas agiram na "calada da noite", e tiveram o cuidado de "não deixar vestígios". Em sua sentença, o juiz considerou "sentimento de descrédito", "desconfiança" e "desmoralização do sistema político".

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A condenação foi publicada no Diário da Justiça do Distrito Federal no dia 16 de agosto. Outras três pessoa também foram punidas.

Caixa de Pandora

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Em junho, foram denunciadas 37 pessoas pelo esquema de pagamento de propina conhecido como Mensalão do DEM. Entre eles, está o governador da época, José Roberto Arruda, o vice-governador, Paulo Octávio, e alguns deputados distritais.

De acordo com a denúncia do procurador-geral da República, Gurgel, Arruda receberia 40% da propina, Paulo Octávio 30%, e os secretários de estado, 10%, porém os valores podiam variar de acordo com o processo. O caso ficou conhecido por meio do delator Durval Barbosa, que filmou várias cenas de corrupção, entre elas a da oração da propina.

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No último dia 10, o Superior Tribunal de Justiça determinou prazo de quinze dias, a vencer em 25 de agosto, para apresentação das defesas. A decisão sobre uma possível ação penal será tomada pelo Supremo Tribunal Federal.

Com informações do Bom Dia DF.

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