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Brasil

Ex-militantes da Ação Popular repudiam 'terrorismo psicológico' de Bolsonaro

"O presidente Bolsonaro, visando atingir o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, num ato de requinte de crueldade, além de mentir sobre a natureza da luta pela qual seu pai, Fernando Santa Cruz deu a vida, acusa a própria APML pelo crime cometido pelo regime militar", diz o manifesto de ex-militantes do grupo Ação Popular Marxista-Leninista (APML)

(Brasília - DF, 24/07/2019) Palavras do Presidente da República, Jair Bolsonaro.\rFoto: Marcos Corrêa/PR
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247 - Um grupo de 15 ex-militantes do grupo Ação Popular Marxista-Leninista (APML), que lutou contra a Ditadura Militar de 1964, divulgou nesta terça-feira, 30, uma nota de repúdio aos ataques de Jair Bolsonaro contra a memória de Fernando Santa Cruz, ex-militante da APML. 

Fernando, foi sequestrado, preso e morto em 1974 por agentes da Ditadura, é pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. Em declaração à imprensa, Jair Bolsonaro disse que "sabia como o pai do presidente da OAB havia morrido" (leia mais no Brasil 247)

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"O presidente Bolsonaro, visando atingir o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, num ato de requinte de crueldade, além de mentir sobre a natureza da luta pela qual seu pai, Fernando Santa Cruz deu a vida, acusa a própria APML pelo crime cometido pelo regime militar", diz o manifesto.

"Inconcebíveis sob quaisquer circunstâncias, tais mentiras e atos de violência devem ser repudiados com veemência por todos, mais ainda quando cometidos pelo próprio presidente da República", acrecenta o texto. 

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Leia, abaixo, o manifesto na íntegra:

Nós abaixo-assinados, antigos militantes de Ação Popular Marxista-Leninista - APML, repudiamos as mentiras proferidas e os atos de terrorismo psicológico cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro ao comentar o sequestro, a prisão, a tortura e o assassinato do nosso companheiro Fernando Santa Cruz, militante de APML, cometidos pelos órgãos de repressão da ditadura militar, em 1974. 

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A APML visava a transformação socialista do Brasil e priorizava a luta pela derrubada do regime militar e pela conquista das liberdades democráticas. Buscava conscientizar, mobilizar e organizar estudantes, trabalhadores e demais setores populares e não recorreu à luta armada, muito menos a atos sanguinolentos e terroristas. Estes sim seguidamente cometidos pela ditadura contra seus opositores dos mais distintos matizes ideológicos.

O presidente Bolsonaro, visando atingir o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, num ato de requinte de crueldade, além de mentir sobre a natureza da luta pela qual seu pai, Fernando Santa Cruz deu a vida, acusa a própria APML pelo crime cometido pelo regime militar.  Inconcebíveis sob quaisquer circunstâncias, tais mentiras e atos de violência devem ser repudiados com veemência por todos, mais ainda quando cometidos pelo próprio presidente da República.

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