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Ex-ministro admite possibilidade de ‘ter recebido’ empresário que falou de pedido de propina em pneu

Integrantes do “gabinete paralelo” do MEC, os religiosos teriam proposto um contrato fictício para reformas de igrejas, em troca de uma propina de R$ 5 milhões

Bolsonaro com Milton Ribeiro (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR | Reuters)
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247 - O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro admitiu que pode “ter conhecido” o empresário Ailson Souto da Trindade, que declarou ao jornal Estado de S.Paulo ter recebido sinal verde do então chefe da pasta para negociar propina com os pastores Gilmar dos Santos e Arilton Moura. Integrantes do “gabinete paralelo” do MEC, os religiosos teriam proposto um contrato fictício para reformas de igrejas, em troca de uma propina de R$ 5 milhões, valor que deveria ser enviado dentro de um pneu de caminhonete de Belém a Goiânia, onde está a sede da Assembleia de Deus - Ministério Cristo para Todos.

“A uma semana (da eleição) apareceu um empresário que eu posso ter conhecido. Tirei foto com muita gente. Inclusive, posso ter recebido ele lá no MEC. Mas imagina se eu, na presença de outras pessoas, eu ia fazer proposta para vir dinheiro dentro de roda de carro. É uma calúnia. Nunca pedi uma coisa dessas”, disse Ribeiro, nesta sexta-feira, 23, ao site O Antagonista.

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Trindade disse aa reportagem que o então ministro autorizou a tratativa com os pastores e foram eles que propuseram o valor e a ocultação da propina em um pneu. O ex-ministro quebrou o silêncio após o caso vir à tona às vésperas das eleições e ter potencial de afetar a campanha de Jair Bolsonaro em um momento no qual o presidente está estagnado nas pesquisas de intenções de voto.

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