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      Ex-presidente da CNBB pede respeito à Constituição

      Arcebispo da Arquidiocese de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, pediu a preservação das instituições para superar a atual crise política do país; durante as cerimônias da Semana Santa em Mariana (MG), o bispo defendeu mais serenidade e menos radicalização; "É um pedido que vale tanto para o governo federal e sua base, quanto para a oposição"

      Arcebispo da Arquidiocese de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, pediu a preservação das instituições para superar a atual crise política do país; durante as cerimônias da Semana Santa em Mariana (MG), o bispo defendeu mais serenidade e menos radicalização; "É um pedido que vale tanto para o governo federal e sua base, quanto para a oposição" (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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      Leo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil

      O arcebispo da Arquidiocese de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, pediu respeito à Constituição e preservação das instituições para superar a atual crise política do país. Em entrevista à Agência Brasil na noite da sexta-feira (25), durante as cerimônias da Semana Santa em Mariana (MG), o bispo defendeu mais serenidade e menos radicalização. "É um pedido que vale tanto para o governo federal e sua base, quanto para a oposição".

      Dom Geraldo Lyrio foi presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de 2007 a 2011. Ele explicou que ainda não há uma posição oficial do conjunto do episcopado brasileiro, mas que cada bispo, como cidadão, tem o direito expressar seu pensamento livremente. "A conjuntura nacional será um ponto forte das discussões da próxima assembleia-geral da CNBB, no início de abril, e existe a possibilidade de posições serem assumidas de forma oficial", informou.

      Declarando-se sem posição político-partidária, ele alertou que o povo brasileiro é o mais sacrificado no atual momento. Para o arcebispo, há muitas soluções propostas que são voltadas a interesses pessoais e não aos interesses da nação. "Esperamos que o direito prevaleça, que não se ultrapasse aquilo que é da Justiça, que as instituições possam ser preservadas e que a Constituição seja respeitada".

      Posições

      Em dezembro do ano passado, quando o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), autorizou a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, a Comissão Brasileira Justiça e Paz, da CNBB, divulgou nota questionando os motivos do parlamentar. Segundo o texto, a atitude de Cunha não continha "subsídios que regulem a matéria” e ele demonstrou estar agindo por interesse pessoal

      Nos últimos dias, circulou nas redes sociais um vídeo do bispo dom Ailton Menegussi, da Diocese de Crateús (CE), em que apresentou aos fiéis sua posição contra o impeachment. "Nós não vamos apoiar simplesmente a troca de governos, de pessoas interesseiras, que estão apenas querendo se apossar porque são carreiristas", disse durante cerimônia religiosa. 

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