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Brasil

Ex-presidente do IBGE nega risco de ingerência política no instituto

Sérgio Besserman Vianna diz também não enxergar no governo Lula (PT) qualquer motivação para uma suposta interferência no instituto

Sérgio Besserman Vianna (Foto: Divulgação/Revista Planeta)
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247 - Diante dos ataques ao novo presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Marcio Pochmann, e das insinuações de que ele poderia manipular dados e índices econômicos, o economista Sérgio Besserman Vianna, que já presidiu o instituto, garante a inviabilidade de haver influências políticas ou ideológicas no órgão de pesquisas. Para ele, a história de 87 anos do instituto, que se manteve íntegro mesmo durante períodos de governos ditatoriais, e a competência do seu corpo técnico são fatores que impedem qualquer ameaça nesse sentido, relatou o especialista à Folha de S. Paulo.

Besserman assegura que não há motivos para preocupações sobre a metodologia do IBGE, pois tanto o presidente do instituto quanto o presidente da República não possuem poder de interferir. Segundo ele, os profissionais envolvidos são altamente capacitados e atuam como servidores do Estado, não de um governo específico. >>> Tebet rebate Míriam Leitão e diz que insinuar manipulação de dados do IBGE é "desconhecer o histórico" do instituto

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Sérgio Besserman Vianna assumiu a presidência do IBGE durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ocupando o cargo de janeiro de 1999 a janeiro de 2003. Ele afirma ter posições econômicas diferentes das de Pochmann, mas destaca que essa divergência de ideias não deve ser considerada como critério relevante na análise do futuro do IBGE. Para Besserman, o instituto está imune e protegido contra possíveis intervenções devido a fatores estruturais significativos. O ex-presidente também não enxerga, no governo Lula (PT), qualquer motivação para uma suposta ingerência no IBGE.

O economista ressalta o mérito da sociedade brasileira em ter um órgão de estatísticas "admirado no mundo inteiro", graças à aderência às práticas de transparência recomendadas por instituições internacionais, como a Comissão de Estatística das Nações Unidas. Desde a sua criação, um ano antes do Estado Novo, em 1936, o IBGE atravessou todo o período ditatorial militar sem sofrer interferências.

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O IBGE é considerado a principal fonte de dados oficiais sobre o Brasil e os brasileiros, produzindo pesquisas que abrangem diversas áreas, como economia, demografia, saúde e educação. Essas estatísticas são fundamentais para a formulação e ajuste de políticas públicas.

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