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Brasil

Ex-presidente do STF, Jobim diz: Supremo foi conivente com ilegalidades da Lava Jato

Os diálogos revelados pelo "The Intercept Brasil" comprovam, na avaliação do ex-presidente do STF Nelson Jobim, que a operação Lava Jato cometeu abusos e que a Suprema Corte foi conivente com as ilegalidades da operação; o ex-ministro da Defesa também critica a postura de Moro e defende a inocência de Lula

(Foto: Senado | STF)
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247 - Os diálogos revelados pelo site "The Intercept Brasil" comprovam, na avaliação do ex-presidente do STF e ex-ministro, Nelson Jobim, que a operação Lava Jato "cometeu abusos" e que o ministro da Justiça, Sergio Moro  "teve uma conduta inadequada como juiz federal no Paraná". 

Em entrevista concedida ao Portal UOL, Jobim, que foi ministro do STF durante 9 anos e chegou a presidí-lo, também ressalta que a corte máxima da justiça brasileira falhou ao não conter excessos da Lava Jato no início da operação.

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Lula inocente

Jobim considera que os processos da Lava Jato contra Lula "são controversos em termos de prova". O ex-presidente do STF diz acreditar na inocência do petista. Por outro lado, seu trânsito nas Forças Armadas o faz dizer que os militares ficaram ressentidos com setores do PT por causa do trabalho da Comissão da Verdade durante o governo Dilma.

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Governo Bolsonaro

Ao avaliar o governo Bolsonaro, ele acredita que "Falta rumo". "O governo Bolsonaro tem uma certa de disfuncionalidade", completa. 

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"Há um discurso antipolítica, que é vocalizado pelo próprio presidente, com altos e baixos nesse sentido, e que leva a um certo tipo de conflito com o Congresso. O processo de reforma da Previdência está sendo mais conduzido pelo presidente da Câmara e do Senado do que pelo próprio governo", argumenta. 

Militares

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Jobim, que foi ministro da Defesa nos governos Lula e Dilma e lidou diretamente com as Forças Armadas, acredita que a Comissão da Verdade gerou um grande mal estar em alguns setores. “O sentimento é que eles estavam tentando fazer uma retaliação do passado. O Lula era contra, não queria saber com essa história de mexer com lei de Anistia. Ela achava que coçar ferida não cicatriza. Era inclusive a linguagem que ele usava”. 

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