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Exército diz que Enzo Peri buscou “contextualizar os fatos”

Em nota, Centro de Comunicação Social do Exército justifica ação do general Enzo Peri, que em ofício enviado aos quartéis proibiu a colaboração com investigações sobre violências que teriam acontecido em dependências militares durante a ditadura; "ação visa a padronizar procedimentos, contextualizar os fatos, evitar o fornecimento de informações incompletas e atender o mais rápido possível às demandas", diz comunicado; ação do general resultou em seu pedido de demissão por vítimas do regime militar

Em nota, Centro de Comunicação Social do Exército justifica ação do general Enzo Peri, que em ofício enviado aos quartéis proibiu a colaboração com investigações sobre violências que teriam acontecido em dependências militares durante a ditadura; "ação visa a padronizar procedimentos, contextualizar os fatos, evitar o fornecimento de informações incompletas e atender o mais rápido possível às demandas", diz comunicado; ação do general resultou em seu pedido de demissão por vítimas do regime militar (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Em nota divulgada nesta segunda-feira 1, o Exército tenta esclarecer a polêmica que envolve o general Enzo Peri, comandante do Exército, recentemente. Reportagem publicada pelo jornal O Globo revelou um ofício que Peri enviou aos quartéis proibindo a colaboração com investigações sobre violências que teriam acontecido em dependências militares durante a ditadura.

Na nota, o Centro de Comunicação Social do Exército afirma que, com a orientação, o general visou "padronizar procedimentos, contextualizar os fatos, evitar o fornecimento de informações incompletas e atender o mais rápido possível às demandas". O comunicado também ressalta que Enzo Peri "tem atendido às solicitações recebidas da Comissão Nacional da Verdade ou do Ministério Público".

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A revelação do Globo resultou no pedido de demissão do general em carta enviada à presidente Dilma Rousseff por mais de 30 vítimas da ditadura e familiares e entidades de defesas dos direitos humanos, como o Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro. A Comissão Nacional da Verdade também pediu a demissão, afirmando que ele "afronta os poderes da República aos quais deve obediência".

Leia a íntegra da nota do Exército:

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Notas à Imprensa - Exército Brasileiro

Dentre as atribuições que cabem ao Comandante do Exército, consoante previsão de lei complementar 97/1999 e no Decreto 5.751/06, está a de orientar seus subordinados quanto a procedimentos administrativos a serem adotados no âmbito de toda a Força.

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O Comandante do Exército tem atendido às solicitações recebidas da Comissão Nacional da Verdade ou do Ministério Público, dentro dos princípios legais vigentes.

Com relação à centralização das respostas aos pedidos que busquem detalhar dados do período entre 1964 e 1985, a ação visa a padronizar procedimentos, contextualizar os fatos, evitar o fornecimento de informações incompletas e atender o mais rápido possível às demandas.

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Vale salientar que a determinação inicial expedida pelo Comandante do Exército, que trata do assunto, data de 18 de novembro de 2010.

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO

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