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Exploração de urânio deve ser aberta ao setor privado

O governo Bolsonaro quer abrir para a iniciativa privada a pesquisa e a exploração de urânio, atividades que hoje são exclusivas da União; a ideia é atrair parcerias do setor privado com a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia; no modelo aventado pelos bolsonaristas, o monopólio estatal seria mantido, evitando-se a necessidade de alteração da Constituição

Exploração de urânio deve ser aberta ao setor privado (Foto: Reprodução)

247 - O governo Bolsonaro quer abrir para a iniciativa privada a pesquisa e a exploração de urânio, atividades que hoje são exclusivas da União. A ideia é atrair parcerias do setor privado com a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia. No modelo aventado pelos bolsonaristas, o monopólio estatal seria mantido, evitando-se a necessidade de alteração da Constituição.

A reportagem do jornal Valor destaca que "o Brasil possui a sétima reserva mundial de urânio, mineral usado como insumo em mais de 11% da energia elétrica consumida no mundo. Desde 2015, a produção nacional está parada porque a única mina em atividade, em Caitité (BA), perdeu a viabilidade econômica. De 2000 a 2015, a produção atendeu à demanda das usinas nucleares Angra 1 e 2. Mas, desde então, o Brasil importa o mineral para abastecer as usinas."

"O sinal de que o governo prepara guinada na área foi dado pelo novo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Na posse, o ministro, especialista no tema, disse que o Brasil não pode se entregar 'ao preconceito e à desinformação, desperdiçando duas vantagens competitivas raras': o domínio da tecnologia e do ciclo do combustível nucelar e a existência de grandes reservas de urânio."