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Brasil

Extinção do auxílio emergencial leva 17 milhões de pessoas para abaixo da linha de pobreza

Quase 17 milhões de brasileiros passarão a viver em condições abaixo da linha de pobreza, após a extinção do auxílio emergencial decretada por Jair Bolsonaro, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. O corte no valor de R$ 600 para R$ 300 já fez brasileiros gastarem menos com comida e remédios

(Foto: ABr)
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247 - Pesquisa do Instituto Datafolha aponta que  75% dos beneficiários do auxílio emergencial reduziram a compra de alimentos, 65% cortaram despesas com remédios, 57% diminuíram o consumo de água, luz e gás e 55% deixaram de pagar as contas da casa por causa da redução do valor do benefício de R$ 600 para R$ 300. Mais da metade dos beneficiários também reduziu os gastos com transporte (52%) e/ou parou de pagar escola ou faculdade (51%). Cerca de 17 milhões de pessoas viverão abaixo da linha de pobreza a partir de janeiro com o fim do auxílio emergencial decretado por Bolsonaro.

Entre os que receberam o benefício emergencial, a parcela daqueles que sofreram uma redução de renda é de 51% em dezembro. Com o fim do auxílio emergencial a partir de janeiro, por decisão do governo Bolsonaro, a redução do auxílio emergencial pela metade já colocou a renda de cerca de 7 milhões de pessoas abaixo do nível de pobreza de até R$ 5,50 por dia em outubro deste ano, em relação ao verificado em setembro. Esse número deve subir para quase 17 milhões após a extinção do benefício, no início de 2021, de acordo com estudo do pesquisador do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) Vinícius Botelho

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Por sua vez, Kristalina Georgieva, diretora do FMI (Fundo Monetário Internacional), afirmou que o fim prematuro do auxílio emergencial pode aumento da desigualdade, além de fazer com que o Brasil alcance a marca de 24 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, aponta reportagem do jornalista Eduardo Cucolo na Folha de S.Paulo.

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