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Extintor falhou e seguranças bloquearam saída

À medida que as vítimas que sobreviveram à tragédia em Santa Maria vão dando depoimentos, as razões de tantas mortes começam a ser esclarecidas. Além do despreparo estrutural da boate Kiss para casos de emergência, o procedimento após o incêndio parece ter contribuído para o desastre. Segundo depoimento de sobrevivente à Rádio Gaúcha, o incêndio começou fraco, mas o extintor de incêndio não funcionou

Extintor falhou e seguranças bloquearam saída (Foto: Germano Rorato)
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247 - Começam a se delinear as causas da tragédia que matou quase 300 pessoas em boate. Segundo depoimento de sobrevivente à Rádio Gaúcha, o incêndio começou fraco, e o extintor de incêndio não funcionou. Quando o fogo aumentou, houve correria em direção à única saída. Mas os seguranças bloquearam a saída e exigiram que as comandas fossem pagas antes de as pessoas deixarem o local.

Leia sobre a dificuldade dos bombeiros para entrar no local:

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Diário de Santa Maria - O comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Guido Pedroso Melo, contou que cerca de 85 bombeiros que chegaram ao local da tragédia em Santa Maria encontraram dificuldades em entrar no local.

De acordo com Melo, os bombeiros resgataram cerca de 150 pessoas com vida de dentro da boate Kiss. Segundo ele, os profissionais encontraram dificuldades em entrar no local por haver "uma barreira de corpos" próximo à entrada da boate. Pedroso Melo revela que relatos de jovens teriam dito que a porta da boate teria demorado de cinco a dez segundos para ser liberada pelos seguranças da boate.

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Segundo o comandante, inicialmente, ainda na madrugada, os bombeiros tiveram que remover os corpos — que se encontravam próximo da porta de saída — e, quase todos, já estariam mortos. De acordo com Melo, à medida que os bombeiros entravam no local eram encontrados os corpos das vítimas grudados, em função do calor do incêndio.

Ele relata que a maior parte dos corpos estava dentro dos dois banheiros da boate. Muitos acabaram correndo em direção ao banheiro por acreditar que seria uma porta de saída. A maior parte acabou morrendo asfixiada. O comandante geral também conta que teriam passado pela boate entre 1,5 mil e 2 mil pessoas. No entanto, a capacidade seria de 800 a 900 pessoas.

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Alvará de incêndio estaria vencido

O comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Guido Pedroso Melo, conta que o alvará de incêndio — que é concedido pelos bombeiros — estava vencido desde o ano passado. A boate foi notificada, mas não cumpriu com a exigência de adequação feita pelos bombeiros.

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