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Brasil

Fachin indicia senador Ciro Nogueira e mais 11 políticos do PP por corrupção

Ministro do STF Edson Fachin determinou a abertura de um novo inquérito contra 12 políticos do PP, entre eles o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), e o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposto recebimento indevido de R$ 4,34 milhões em recursos da empreiteira Queiroz Galvão

Ministro do STF Edson Fachin determinou a abertura de um novo inquérito contra 12 políticos do PP, entre eles o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), e o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposto recebimento indevido de R$ 4,34 milhões em recursos da empreiteira Queiroz Galvão (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de um novo inquérito contra 12 políticos do PP, entre eles o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), e o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposto recebimento indevido de 4,34 milhões de reais em recursos do grupo empresarial Queiroz Galvão.

A decisão de Fachin de abrir essa nova frente de investigação ocorreu no mesmo despacho em que ele determinou a notificação de 12 políticos do partido para responderem, em 15 dias, à denúncia oferecida pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot por organização criminosa, conforme despacho publicado nesta sexta-feira no Diário da Justiça Eletrônico.

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A pedido de Janot, o ministro do STF determinou o fim do sigilo dos autos por não considerar que, após o oferecimento da denúncia, não haveria motivos para continuar a ocorrer a "restrição de publicidade" das investigações.

No caso do novo inquérito aberto, Janot pediu a investigação de dois repasses indevidos feitos pela Queiroz Galvão a políticos do PP. O primeiro deles, de 1,6 milhão de reais, a Ciro Nogueira, Aguinaldo Ribeiro, ao líder do partido na Câmara, Arthur Lira (AL), e ao deputado Dudu da Fonte (PE). O outro repasse na mira das apurações, de 2,74 milhões de reais, envolve Aguinaldo Ribeiro, Dudu da Fonte e outros oito políticos do PP, entre eles o ex-senador e atual vice-governador do Rio, Francisco Dornelles, via repasses feitos por intermédio do Diretório da legenda no ano de 2010.

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"No que diz respeito ao pleito de abertura de inquérito deduzido pelo Procurador-Geral da República, como regra, incumbe ao Relator deferi-lo, nos termos do art. 21, XV, do RISTF, não lhe competindo qualquer aprofundamento sobre o mérito das suspeitas indicadas, exceto se, no caso concreto, revelarem-se inteiramente infundadas... as quais, registro, não se fazem presentes no caso", decidiu Fachin.

DENÚNCIA

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No dia 4 de setembro, Janot denunciou políticos do PP por organização criminosa. No despacho que levantou o sigilo, constam 12 acusados criminalmente, entre eles o Ciro Nogueira, Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, e Francisco Dornelles.

Nesse mesmo caso, por falta de provas, Janot pediu o arquivamento nessa mesma investigação contra outros 14 políticos do partido -manifestação aceita por Fachin. Também a pedido do ex-procurador-geral, o ministro do STF determinou ainda a remessa para o juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, das apurações que envolvam investigados que não integram o núcleo político do PP e também não tenham ligação direta com aqueles que têm foro privilegiado.

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Procurada, a presidência do PP ainda não se manifestou sobre a decisão. A Queiroz Galvão também ainda não respondeu a pedido de comentário.

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