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Família de ex-advogado de Cunha adquiriu quatro offshores no Panamá

Familiares do empresário investigado na Operação Lava Jato Ricardo Magro, amigo e ex-advogado do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), são donos de quatro empresas offshores abertas em 2015 pela Mossack Fonseca e intermediadas pelo FPB Bank, alvo da 32ª fase da Lava Jato, batizada de Caça Fantasma; sediado no Paramá, o banco FPB Bank atuava no Brasil sem autorização do Banco Central; o empresário é acusado de participar da fraude de R$ 90 milhões no fundo de pensão da Petrobras, o Petros, e no dos Correios, o Postalis; atualmente, ele responde por fraude e estelionato em uma ação penal na Justiça Federal do Rio decorrente da operação

Brasília - Eduardo Cunha faz sua defesa no Conselho de Ética da Câmara (Wilson Dias/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Familiares do empresário investigado na Operação Lava Jato Ricardo Magro, amigo e do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), são donos de quatro empresas offshores abertas em 2015 pela Mossack Fonseca e intermediadas pelo FPB Bank, alvo da 32ª fase da Lava Jato, batizada de Caça Fantasma. A operação foi deflagrada em no dia 7 deste ano.

Sediado no Paramá, o banco FPB Bank atuava no Brasil sem autorização do Banco Central. A instituição é uma das dezenas de intermediários que operavam a venda das offshores abertas pelo escritório brasileiro da Mossack. O FPB Bank esteve relacionada com negociações de 44 empresas offshores para clientes brasileiros. Este dado é inédito para a força-tarefa da Lava Jato.

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Vários dos compradores das offshores mediadas pelo FPB Bank forneceram endereços em bairros nobres de Fortaleza (CE). De acordo com os registros da Mossack Fonseca, o relacionamento comercial com o FPB Bank teria começado em outubro de 2014.

As quatro offshores estão em nome de Ernesto dos Santos Andrade (tio de Ricardo Magro), de sua mulher, Elisabete Leal da Costa Andrade, e do filho do casal, Cristiano da Costa Andrade. As empresas em paraísos fiscais foram abertas em 2015. As informações aparecem no banco de dados da série jornalística Panama Papers, de acordo com relato do Estadão - além do jornal paulista, participam desse trabalho o Uol e a RedeTV!.

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Acusações 

O empresário, ex-advogado de Cunha, é acusado de participar da fraude de R$ 90 milhões no fundo de pensão da Petrobras, o Petros, e no dos Correios, o Postalis. Este último caso envolveu a compra de créditos (debêntures) do Grupo Galileo.

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Segundo as investigações, Magro pagou R$ 4,4 milhões de fiança e foi solto. Atualmente, ele responde por fraude e estelionato em uma ação penal na Justiça Federal do Rio decorrente da operação.

Magro também é proprietário da Refinaria de Manguinhos, alvo de denúncias na Justiça por suspeita de ser utilizada para um esquema de fraudes no ICMS. A empresa deve cerca de R$ 4 bilhões aos Estados de São Paulo, Rio e Paraná.

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O nome de Ernesto, tio de Magro, também apareceu nas investigações sobre a refinaria. Ele era proprietário da TM Distribuidora de Combustíveis, empresa que teria se beneficiado de um regime especial de recolhimento de ICMS estabelecido pelo Estado do Rio em 2002.

 

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