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Família de presidente do Senado deve R$ 1 mi em multas ao Ibama

Família do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), acumula R$ 1 milhão em 13 multas ambientais aplicadas pelo Ibama nos últimos dez anos; as duas últimas autuações foram feitas em janeiro deste ano contra o empresário Salomão Alcolumbre Júnior, primo do senador, e somam R$ 555 mil; Ibama vem sendo alvo de críticas constantes por parte do presidente Jair Bolsonaro, que já foi multado pelo órgão de fiscalização e que ele considera como uma "indústria de multas" que deve ser extinta

Família de presidente do Senado deve R$ 1 mi em multas ao Ibama (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
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247 - A família do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), acumula R$ 1 milhão em 13 multas ambientais aplicadas pelo Ibama nos últimos dez anos. As duas últimas autuações foram feitas em janeiro deste ano contra o empresário Salomão Alcolumbre Júnior, primo do senador, e somam R$ 555 mil. Salomão, que foi suplente do senador Gilvam Borges (MDB-AP) até 2014, foi autuado por impedir a regeneração de uma área de 108 hectares no Amapá, descumprindo um acordo firmado anteriormente com o Ibama.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, das 13 multas aplicadas pelo órgão de fiscalização, oito estão ligadas a uma empresa da família, a Salomão Alcolumbre & Cia Ltda, e outras três estão em nome do empresário Salomão Alcolumbre Júnior, primo do presidente do Senado. Outras duas multas estão em nome de Pierre Alcolumbre, tio de Davi. O valor total das autuações soma R$ 994,5 mil.

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Indagado sobre o assunto, Davi Alcolumbre respondeu que não é alvo de nenhuma autuação e que "tem mais de 50 primos no Amapá", não podendo responder por eles. Ainda segundo a sua assessoria, o parlamentar afirmou que "acha positiva a fiscalização feita pelo Ibama e que o órgão deve punir qualquer um que infringir a lei".

O Ibama vem sendo alvo de críticas constantes por parte do presidente Jair Bolsonaro, que considera o órgão de fiscalização ambiental uma "indústria de multas" que deve ser extinta. Bolsonaro já foi multado em R$ 10 mil pelo Ibama por pesca em uma área de proteção ambiental e o servidor responsável pela autuação foi exonerado e a multa extinta (leia no Brasil 247). 

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