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Brasil

Fantasma da Aids ainda assombra São Paulo

s vsperas do Dia Mundial de Luta contra a doena, celebrado no prximo 1 de dezembro, Ministrio da Sade divulga que incidncia do vrus teve leve queda de 2009 para 2010. No Estado de So Paulo, a Aids matou oito pessoas por dia em 2010

Fantasma da Aids ainda assombra São Paulo (Foto: Shutterstock)
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247 – Números divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 28, dão conta de que a Aids é, definitivamente, uma doença silenciosa no Brasil. Pelo tempo que pode demorar para se manifestar, o vírus consegue viver discretamente no corpo de um ser humano por longo tempo, adiando a proteção e ocasionando contaminações em outras pessoas, sem que ninguém tenha o conhecimento da doença.

No Brasil, apesar de os números sobre a doença terem se mantido relativamente estável entre 2009 e 2010, ainda impressionam. Segundo o Boletim Epidemiológico 2011 divulgado pelo Ministério às vésperas do Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado no próximo dia 1º de dezembro, entre 1980 e junho de 2011, 608.230 pessoas foram infectadas com o vírus da Aids no País. Menos de 1% da população de 15 a 49 anos tem a doença – a taxa de prevalência é 0,61%. A prevalência na população masculina é 0,82% e entre as mulheres 0,41%.

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Segundo o Ministério da Saúde, o coeficiente de mortalidade por HIV/Aids foi de 6,3 óbitos por 100 mil habitantes em 2010, sendo que o maior índice foi registrado na Região Sul (9 mortes por 100 mil habitantes). A Região Sul também apresentou a maior taxa de incidência, isto é, 28,8 casos para cada 100 mil habitantes, no ano passado. O maior número de casos de Aids está concentrado na Região Sudeste – a mais populosa – onde o Ministério da Saúde registra 343.095 casos – 56,4% dos casos já contabilizados do País.

Em 2009, foram diagnosticados 35.979 casos. Em 2010, esse número caiu para 34.212. O número de óbitos passou de 12.097 para 11.965, na mesma comparação. No mesmo ano, as maiores taxas de incidência foram encontradas na faixa etária de 35 a 39 anos, sendo que os homens têm 49,4 casos em 100 mil habitantes e as mulheres 27,4. Com informações da Agência Brasil.

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Aids ainda mata nove por dia em São Paulo

O número absoluto na incidência de Aids reduziu desde a segunda metade da década de 1990, segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Em 2010, a doença matou 8,6 pessoas por dia, em média, no Estado, de acordo com um balanço com base no boletim epidemiológico do Programa Estadual de DST/Aids.

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O boletim aponta também que, apesar da redução no número absoluto de casos desde a segunda metade da década de 1990, a proporção de infecções em homens que fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre os heterossexuais esse crescimento foi de 30,5%, enquanto entre os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.

Redução de mortes

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No ano passado, foram registrados ao todo 3.141 óbitos no Estado, o que representou taxa de mortalidade de 7,6 mortes por 100 mil habitantes. Em 2009, o índice de mortalidade por Aids foi de 7,9. Em relação a 1995, quando houve 7.739 óbitos pela doença, a taxa de mortalidade caiu 67% no Estado.

A incidência de Aids no Estado caiu pela metade na última década. A razão de casos vem se mantendo em dois masculinos para cada um feminino. A faixa etária predominante dos casos da doença é a de 30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes.

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“Embora a epidemia de Aids tenha mudado seu perfil desde o início, ainda há forte concentração de casos notificados entre homens que fazem sexo com homens, além de aumento proporcional de infecção entre os heterossexuais. O sexo seguro, com uso de preservativo, ainda é a melhor forma de proteção contra o vírus”, diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids.

Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano, foram registrados 212.271 casos de Aids em todo o Estado. Com informações da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

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