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      Fechada mansão que teria sido comprada com dinheiro do PCC

      Justia de Itanham decreta o sequestro de casa de alto padro do condomnio de luxo Bounganville II, em Perube (SP), adquirida, em tese, com dinheiro oriundo do trfico; foi l quechefo do trfico de drogas na Baixada Santista foi preso em dezembro

      Fechada mansão que teria sido comprada com dinheiro do PCC (Foto: José Patrício/Folhapress )
      Gisele Federicce avatar
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      Fernando Porfírio _247 - A Justiça de Itanhaém decretou o sequestro de uma casa de alto padrão localizada no condomínio de luxo Bounganville II, em Peruíbe, adquirida, em tese, com dinheiro oriundo do tráfico de entorpecentes. A medida atendeu pedido do Ministério Público paulista que apura a prática de crime de lavagem de dinheiro por supostos integrantes do PCC.

      Em dezembro, a Polícia Civil prendeu José Emerson Santos de Jesus, o “Nenego”. Ele é apontado como o principal “chefão” do tráfico de drogas na Baixada Santista e no Vale do Ribeira. “Nenego” foi capturado na mansão de luxo, no Canto do Forte.

      A Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão da 3ª Vara Criminal de Itanhaém. A ordem judicial foi concedida após os policiais elaborarem relatório que colocava “Nenego” em posição de destaque do crime organizado na Baixada Santista.

      Os policiais encontraram com o suspeito uma pistola 9 milímetros carregada com sete munições, uma pequena porção de maconha, celulares, um estatuto da organização criminosa e anotações sobre a contabilidade do tráfico, que, segundo a Polícia, indicava grande quantidade de drogas e altas somas de dinheiro.

      O procedimento investigatório do GAECO e inquérito policial que tramita na Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (DISE) de Itanhaém foram instaurados a partir de apurações realizadas em outra investigação, na qual José Emerson foi denunciado juntamente com outros integrantes do PCC.

      Durante as investigações, foram apreendidas em poder da quadrilha drogas avaliadas em R$ 200 mil, R$ 6 mil em dinheiro e veículos avaliados em R$ 300 mil, além de armas de uso restrito e uma submetralhadora com silenciador. Também foram identificados vários imóveis adquiridos pelos integrantes do grupo com o dinheiro do tráfico.

      As investigações também confirmaram que, para manter a estrutura material da quadrilha, comprar armas e financiar o tráfico de entorpecentes, os agentes utilizavam-se do sistema de rifas, nas quais eram oferecidos prêmios como apartamento e carros, segundo demonstravam vários talões apreendidos.

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