Fenae: alvo do Centrão, Caixa não pode ser usada como moeda de troca política

Fenae apontou que “o banco virou objeto de desejo do Centrão” e destacou que “o banco público ajudou milhões de pessoas em diversas situações”

Caixa Econômica Federal
Caixa Econômica Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 — A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) publicou uma nota afirmando que a Caixa Econômica Federal “não pode ser usada como moeda de troca política”, comentando sobre a reforma ministerial promovida pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A entidade lembrou que “o banco público ajudou milhões de pessoas em diversas situações, que vão desde a compra da casa própria ao repasse de benefícios necessários para a saída do mapa da fome”.

Na nota, a Fenae aponta que “o banco virou objeto de desejo do Centrão” e que “a atual gestão do governo federal não pode permitir que a Caixa seja usada como moeda de troca com grupos que sempre atuaram em sentido contrário, que enxergam no banco uma oportunidade de reforçar seu campo de influência, interferir nas principais políticas públicas e fazer negócios”.

“Defendemos e cobramos uma gestão humanizada, que respeite os direitos de seus trabalhadores e trabalhadoras, para que o banco possa exercer verdadeiramente o papel social imprescindível para a reconstrução do país”, diz a nota.

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Confira na íntegra

A Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal), a Confederação Nacional do Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), as Apcefs (Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal) e entidades sindicais bancárias do país acompanham com muita preocupação o uso da Caixa para fins políticos. Em seus 162 anos de história, o banco público ajudou milhões de pessoas em diversas situações, que vão desde a compra da casa própria ao repasse de benefícios necessários para a saída do mapa da fome.

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Na reforma ministerial promovida nas últimas semanas pelo governo em troca de apoio parlamentar, o banco virou objeto de desejo do Centrão. Nos últimos anos, a Caixa passou por tentativas de privatização, episódios de assédio moral e sexual, bem como denúncias de prejuízos financeiros, afetando não apenas o banco, mas também a população mais vulnerável.

A atual gestão do governo federal não pode permitir que a Caixa seja usada como moeda de troca com grupos que sempre atuaram em sentido contrário, que enxergam no banco uma oportunidade de reforçar seu campo de influência, interferir nas principais políticas públicas e fazer negócios. Por isso, defendemos e cobramos uma gestão humanizada, que respeite os direitos de seus trabalhadores e trabalhadoras, para que o banco possa exercer verdadeiramente o papel social imprescindível para a reconstrução do país.

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Desde o início do ano, percebemos um ciclo de reconstrução da Caixa em seu papel social e no desenvolvimento do país. O maior banco público da América Latina retomou seu protagonismo social e as políticas públicas estão sendo realinhadas para beneficiar aqueles que mais necessitam: a população brasileira.

Basta observar com atenção as movimentações feitas pela Caixa nos últimos meses para confirmar sua importância na distribuição de recursos públicos. Além da liberação de financiamentos por parte de governos estaduais, é a instituição que paga os benefícios sociais, com impacto significativo na vida das pessoas sem outras fontes de renda. Atualmente, apenas o programa Bolsa Família distribui cerca de R$ 74 bilhões a 21 milhões de famílias de baixa renda.

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A Fenae, a Contraf-CUT, as Apcefs e as entidades sindicais bancárias, em defesa dos empregados e do crescimento do banco como motor para geração de emprego e renda, se posicionam contra a entrega da Caixa àqueles que enxergam e cobiçam a instituição como promoção de interesses pessoais e de seus aliados. Defendemos uma gestão humanizada, que respeite os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras.

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