FHC pede que PSDB repudie elogios de Bolsonaro a torturador
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pediu que o seu partido, o PSDB, "repudie com clareza" a declaração do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) que homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de praticar torturas contra presos políticos durante a ditadura militar; O PSDB precisa repudiar com clareza essas afirmações, que representam uma ofensa aos cidadãos do país e, muito especialmente, aos que sofreram torturas", escreveu FHC no Facebook; "É inaceitável que tantos anos após a Constituição de 1988 ainda haja alguém com a ousadia de defender a tortura e, pior, elogiar conhecido torturador", completou
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247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pediu que o seu partido, o PSDB, "repudie com clareza" a declaração do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) que homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de praticar torturas contra presos políticos durante a ditadura militar. Os elogios de Bolsonaro a Ustra foram proferidos durante o seu voto a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff no último domingo (17).
"O PSDB precisa repudiar com clareza essas afirmações, que representam uma ofensa aos cidadãos do país e, muito especialmente, aos que sofreram torturas", escreveu o ex-presidente em sua página pessoal no Facebook. "É inaceitável que tantos anos após a Constituição de 1988 ainda haja alguém com a ousadia de defender a tortura e, pior, elogiar conhecido torturador", completou.
FHC também citou que "o processo do impeachment começa agora a tramitar no Senado. Esperamos que os trâmites legais sejam todos cumpridos, sem delongas. E quando chegar o momento da decisão dos senadores, que a votação se processe de forma conveniente, sem declarações estapafúrdicas (sic) como algumas que testemunhamos na Câmara dos Deputados. Especialmente uma me desagradou, aquela proferida pelo deputado Bolsonaro", postou.
Bolsonaro elogiou o coronel Brilhante Ustra ao afirmar que ele foi o "pavor de Dilma Rousseff", quando ele este esteve à frente do DOI-Codi, em São Paulo entre os anos de 1970 e 1974. A presidente Dilma Rousseff foi presa e torturada por agentes da ditadura nas dependências da instituição, Ustra morreu de câncer em outubro do ano passado.
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