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      Filho de Bolsonaro ataca juíza morta com 21 tiros

      Flvio Bolsonaro, deputado estadual no Rio, tuitou: a forma absurda que ela humilhava policiais contribuiu para ter muitos inimigos

      Felipe Goncalves avatar
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      247 – Não se passaram nem 24 horas do brutal assassinato da juíza criminal Patrícia Acioli, no Rio de Janeiro, mas o deputado estadual Flavio Bolsonaro (PP) não conseguiu se conter. Menos em solidariedade à vítima da emboscada de bandidos encapuzados, e sim para criticar a atitude que ela, segundo ele, adotava diante da criminalidade. O registro que Bolsonarinho (filho do deputado federal Flávio Bolsonaro) fez em sua página no twitter é impressionante: “Que Deus tenha essa juíza, mas a forma absurda e gratuita com que ela humilhava policiais nas sessões contribuiu para ter muitos inimigos”.

      Para não deixar dúvidas, ele captou a repercussão negativa de seu registro e, em nova tuitada, reiteirou: “A patrulha do politicamente correto e os ‘pré-conceituosos’ começa (sic) a botar palavras na minha boca sobre a morte da juíza... repudio a morte da juíza, apenas disse que ela teria muitos inimigos, não pelo exercício da profissão, mas por humilhar gratuitamente réus”. Em seguida, o pequeno Bolsonaro prosseguiu nos ataques. “Ela afrouxava para os amigos”, afirmou. Na verdade, a juíza Patrícia ficou conhecida por aplicar penas máximas a criminosos envolvidos em grupos de extermínios, policiais militares acusados de assassinatos e integrantes das chamadas milícias.

      Certamente de olho na repercussão de mídia que suas afirmações iriam gerar – assim como o papai deputado federal, Bolsonarinho pratica uma espécie de topa tudo para aparecer --, o deputado estadual passou a tarde de hoje teclando para o twitter. Sempre com farpas na direção da juíza que já não pode se defender – pelo menos oito tiros contra ela foram disparados diretamente no vidro do lado em que ela estava dirigindo. “Cansei de receber em meu gabinete policiais e familiares (...) acusando-a de chamá-los de ‘vagabundo’ e ‘margina’ nas oitivas, registrou.

      Para a Associação dos Magistrados, a morte da juíza Patrícia Acioli foi considerada “um atentado à democracia”.

       


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